Em 25 de junho de 2009, o mundo lamentava a perda do Rei do Pop. Michael Jackson morreu vítima de intoxicação de medicamentos em sua residência, em Los Angeles, nos EUA.
Dois anos depois, o médico Conrad Murray foi declarado culpado no processo em que foi acusado de homicídio culposo (quando não há a intenção de matar) e cumpriu dois anos de prisão por administrar altar dosagem de propofol ao cantor.
Uma década depois do seu falecimento, o legado de Jackson na música continua sólido, embora a sua reputação tenha ficado manchada por conta de muitas polêmicas, em grande parte relacionadas à má conduta sexual com crianças.
O documentário da HBO ‘Deixando Neverland’ (2019), que dividiu o público e enfureceu a família do ícone, revelou um lado perturbador que impactou negativamente na imagem do artista. Talvez a razão pela qual seja tão difícil acreditar nas acusações é justamente pelo tanto que ele influenciou o mundo da música, da dança e da arte.
É preciso reconhecer sua força criativa a cada álbum e dezenas de hits emplacados nas paradas ao longo de sua carreira. ‘Thriller’ (1982), por exemplo, foi um dos discos mais vendidos de todos os tempos.
A obra ganhou oito Grammys, incluindo Álbum do Ano e rendeu vários sucessos que atravessam gerações. Mas é por causa do lendário clipe, com Michael Jackson dançando na companhia de mortos-vivos, que o trabalho é especialmente lembrado.
O terror musical, uma superprodução de 14 minutos, encantou o público com seus zumbis e coreografia assustadoramente brilhante.