Metade das pessoas que vão até o Hemocentro de João Pessoa para doar sangue chegam no local porque foram convidados a participar de uma campanha de doação para algum paciente específico, diz a direção do órgão. Segundo a diretora geral do Hemocentro, Sandra Sobreira, apesar das campanhas funcionarem como incentivo para as pessoas se interessarem pela doação, é preciso que mais pessoas sejam voluntárias espontâneas.
Segundo os dados do Hemocentro de João Pessoa, diariamente o órgão recebe uma média de 100 bolsas de quase meio litro de sangue, mas a cada dez bolsas que são preenchidas, cinco são destinadas a pacientes específicos. A doação dirigida funciona da seguinte forma: sempre uma pessoa vai fazer uma cirurgia eletiva, que não tem urgência, os pacientes precisam reservar as bolsas que vão precisar. A partir disso, as famílias começam campanhas para a doação.
“Muita gente não sabe a importância da doação e de vir como voluntário. Ainda existe aquela ideia de que a doação tem que ser dirigida, mas não é. Então a gente sempre faz esta convocação para que as pessoas venham voluntariamente, para evitar de deixar sangue reservado e outras pessoas estarem precisando sem ter”, explicou Sandra.
Apesar disso, as campanhas de doação para pacientes específicos também funcionam como incentivo para as pessoas que antes não pensavam no assunto. É como explica o motorista Edenilton Batista, que fez a primeira doação através de uma campanha específica e agora é voluntário. “Eu sempre quis vir, mas nunca tive coragem. A campanha me incentivou e as pessoas devem se preocupar com isso, porque a gente nunca sabe quando vai precisar”, disse.
A família do mestre de obras José Ferreira, de 65 anos, fez uma campanha para conseguir doações para uma cirurgia do fêmur que ele tinha marcado. O detalhe é que ele o tipo de sanque dele, O negativo, é considerado raro. “Fiquei muito preocupado, achei que não ia conseguir”, disse o mestre de obras.
O filho dele, David de Oliveira, mobilizou os familiares e amigos para serem doadores. A cirurgia chegou a ser adiada três vezes por falta de sangue, mas após os familiares recorrerem a uma ONG, eles conseguiram as bolsas necessárias e a cirurgia foi feita com sucesso. “Hoje eu vi que é importante. Como ele precisou, se a gente não conseguisse ele não ia fazer a cirurgia. Tivemos que ir atrás e batalhar. É importante que as pessoas tenham consciência sobre a doação voluntária e doem sangue. Eu mesmo virei doador depois disso”, concluiu David.
Hemocentro da Paraíba | Hemocentro de Campina Grande |
Av. Dom Pedro II, 1119, Torre João Pessoa – PB Fone: (83) 3218-7600 |
Rua Eutécio Vital de Ribeiro, S/N, Catolé Campina Grande – PB Fone: (83) 3310-7130 |
Hemonúcleo de Piancó | Hemonúcleo de Monteiro |
Rua Luiz R. Ferreira, S/N, Ouro Branco Piancó – PB Fone: (83) 3452-2733 |
Rua Epaminondas Azevedo, S/N, Centro Monteiro – PB Fone: (83) 3351-2201 |
Hemonúcleo de Picuí | Hemonúcleo de Patos |
Rua Lázaro J. Estrela, S/N, Monte Santo Picuí – PB Fone: (83) 3371-2554 Ramal 203 |
Rua Juvenal Ledo, S/N, Belo Horizonte Patos – PB Fone: (83) 3421-4918 |
Hemonúcleo de Itaporanga | Hemonúcleo de Cajazeiras |
Rua Oswaldo Cruz, S/N, Centro Itaporanga – PB Fone: (83) 3451-3819 |
Rua José de Alencar, S/N, Centro Cajazeiras – PB Fone: (83) 3531-5862 |
Hemonúcleo de Guarabira | Hemonúcleo de Catolé do Rocha |
Av. Prefeito João P. Filho, 447, Centro Guarabira – PB Fone:(83) 3271-3610 |
Av. Castelo Branco, 309, Batalhão Catolé do Rocha – PB Fone: (83) 3441-2281 |
Hemonúcleo de Princesa Isabel | Hemonúcleo de Sousa |
Rua Alameda das Acácias, S/N, A. Cascavel Princesa Isabel – PB Fone: (83) 3457-2826 |
Rua José Facundo de Lima, S/N, Bancários Sousa – PB Fone: (83) 3522-2774 Ramal 234 |
Redação com G1
