Brasil

Mendonça é bola da vez no velho jogo do Senado

Quando presidiu o Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP) costumava travar indicações de embaixadores ou de dirigentes de agências reguladoras, para forçar o governo a atender, digamos, as suas demandas. Repete agora velha atitude na indicação de André Mendonça para a vaga de Marco Aurélio no Supremo Tribunal Federal (STF). Mendonça não sofre restrições no Senado ou STF. É apenas a bola da vez nas “pendências” do atual presidente da Comissão de Constituição e Justiça do Senado.

O cargo de ministro do STF está vago há 65 dias e já se fala em Augusto Aras para substituir a indicação do ex-ministro André Mendonça.

No Planalto prospera a certeza de que o “se achão” Alcolumbre achava que deveria ter sido consultado sobre a escolha do presidente.

Outra razão para o boicote seria uma vingança contra o fato de o mesmo Alcolumbre não ter sido convidado para o ministério de Bolsonaro.

A direção nacional e os líderes do Pros no Congresso pediram celeridade na avaliação do ex-ministro André Mendonça para o STF. O Senado tem o papel de sabatinar e aprovar ou rejeitar e não de postergar a indicação.

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