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Lira compra cavalo de R$ 200 mil em leilão de Wesley Safadão com égua de R$ 8,4 milhões

Uma égua negociada durante leilão de cavalos realizado pelo cantor Wesley Safadão, nesta sexta-feira, 3, é o mais caro exemplar da raça Quarto de Milha já negociado no Brasil. O animal foi avaliado em R$ 8,4 milhões após um criador de Manaus (AM) pagar R$ 4,2 milhões pelos direitos de 50% do animal.

O leilão promovido pelo artista sertanejo e criador de cavalos atraiu o interesse de políticos regionais e nacionais que também têm negócios no ramo dos equinos. Entre eles, o presidente da Câmara, deputado Arthur Lira (PP-AL), que foi a Guaranhuns (PE) acompanhar o evento. Ele arrematou por R$ 200 mil o WS Príncipe Gunner, um dos cavalos de Safadão colocados à venda.

O evento do presidente da Câmara foi anunciado com destaque durante o leilão desta sexta. Um dos filhos de Lira, Álvaro, é vaqueiro e participa de competições. “É a retomada da vaquejada do Pilar. É Álvaro Lira, é Arthur Lira, deputado Arthur Lira. Tem show do Safadão, uma grande festa da vaquejada nacional, lá no parque Arthur Filho, em Pilar, Alagoas”, disse um dos apresentadores.

Os leiloeiros não informaram se Arthur Lira ofereceu lances na disputa por metade dos direitos da égua batizada de Eternal Offling Peju. O animal, do Haras WS, de Wesley Safadão, foi negociado com o Haras Almeida, do Amazonas. Com a transação, a égua de oito anos de idade será criada de forma compartilhada.

Égua Eternal Offling Peju, avaliada em R$ 8,4 milhões, é o animal da raça Quarto de Milha de maior valor já negociado no Brasil
Foto: Agreste Leilões/YouTube

Por se tratar de um animal que, a depender do cruzamento, gera filhotes com altas performances em competições de vaquejada, os criadores faturam alto com as reproduções. Somente quatro filhotes da égua já foram negociados, ao todo, por mais de R$ 15 milhões em leilões anteriores.

Lira é criador de bois e de cavalos. No mês passado, ele realizou um leilão de gado da raça nelore e faturou cerca de R$ 4,3 milhões. Como mostrou o Estadão, entre os compradores estavam políticos, membros do Poder Judiciário e empresários.

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