Juiz se nega a prender 4 bandidos que metralharam família argentina no Rio

O juiz plantonista Orlando Eliazaro Feitosa, do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, negou os pedidos de prisão de quatro criminosos identificados pela Polícia Civil como responsáveis pelos disparos na cabeça e no tórax do ex-secretário de Turismo da Argentina Gaston Fernando Burlon, deixando-o  em  “estado gravíssimo”, e feriram sua filha. A alegação do juiz, que, plantonista, tem a obrigação de decidir  sobre problemas ocorridos durante  o fim de semana, é que as prisões porque ‘não eram urgentes’, e podiam esperar. O caso é aindaa mais absurdo porque tudo serviu para avisar os bandidos, o  que tornará ainda mais difícil sua captura.

O argentino Gaston Fernando Burlon estava em um  carro  com sua mulher e uma filha quando, a caminho do Cristo Redentor,, entrou por engano em favela no Morro dos Prazeres. O problema, recorrente, foi ocasionado pelo GPS usado pelos turistas que o teriam direcionado para uma área dominada por traficantes do Comando Vermelho. Os  bandidos abriram fogo.

Policiais civis da Delegacia Especial de Apoio ao Turismo (Deat) do Rio de Janeiro identificou quatro criminosos que atacaram a família argentina  do ataque a Burlon: Cláudio Augusto dos Santos, Tiago de Oliveira, Raphael Corrêa Pontes e Sandro da Silva Vicente, que, segundo testemunhas, o autor dos disparos. Ainda falta identificar um quinto bandido..

No pedido de prisão ao plantão do Tribunal de Justiça é justificado “pela gravidade dos fatos, assim como pela grande repercussão e repúdio social”, mas aparentemente o  plantoiista tinha mais  o que fazer ae adiou o  exame do pedido para esta apenas nesta segunda-feira (16).

Diário do Poder