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Juiz determina abate de 150 cabeças de gado por atiradores em helicópteros

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O abate de aproximadamente 150 cabeças de gado selvagem, na floresta nacional de Gila Wilderness, no estado do Novo México, foi autorizado pelo juiz distrital James Browning. Atiradores de elite em helicópteros terão até o dia 26 de fevereiro para executar o plano de extermínio.

A justificativa para a adoção da medida reside na ideia de que os animais representam uma ameaça: “Foi uma decisão difícil, mas a remoção letal de gado selvagem é necessária para proteger a segurança pública, habitats de espécies ameaçadas e em perigo de extinção, a qualidade da água e o caráter natural de Gila Wilderness”, explicou a supervisora do parque, Camille Howes, conforme reportado pelo tabloide Daily Star.

“O gado selvagem em Gila tem sido agressivo com os visitantes, pastando o ano todo, pisoteando as margens e nascentes, causando erosão e sedimentação”, acrescentou.

No entanto, o procedimento encontrou resistência por parte da Associação de Produtores de Gado do Novo México, da Humane Farming Association (organização de proteção aos animais de produção) e de fazendeiros sem vínculo com entidades locais.

Na última terça-feira (21), as partes citadas recorreram da decisão do juiz Browning, sob a alegação de que a matança do gado selvagem é “cruel e prejudicial ao meio ambiente, agora e no futuro”. Além disso, também declararam que a caça violaria os regulamentos do Serviço Florestal dos EUA e poderia levar à morte os próprios animais explorados por eles nas terras da região.

Memso assim, a ação não foi acatada pelo tribunal, que manteve a decisão de abater os bois e as vacas selvagens. “Ninguém contesta que o gado Gila precisa ser removido e está causando danos significativos ao Gila Wilderness”, sustentou o magistrado. “O tribunal não vê uma proibição legal da operação. Seria contrário ao interesse público interromper a operação.”

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