Escalado para apitar a semifinal entre Brasil e Alemanha, às 17h, no Mineirão, o mexicano Marco Rodríguesz foi reconhecido por torcedores brasileiros enquanto almoçava no hotel em que está hospedado em Belo Horizonte.
Sentando no fundo do restaurante com seus colegas de arbitragem, foi abordado por três torcedores que queriam tirar fotos com ele. O juiz, no entanto, evitou posar para as fotografias. Explicou ao trio, que vestia camisas da seleção brasileira, ser uma orientação da Fifa não tirar fotos com torcedores.
Um grupo de cerca dez torcedores do Brasil que almoçava na mesa do lado, também reconheceu o juiz, mas só se manifestou quando ele se levantou para deixar o restaurante. Rodríguez foi emobra aos gritos de “é Brasil, hein?” e desejos de boa arbitragem.
O hotel em que o árbitro e seus auxiliares estão é usado também por torcedores brasileiros e alemães, dirigentes da Fifa e do COL (Comitê Organizador Local). No mesmo local, estão hospedados José Maria Marin, presidente da CBF e do COL, e Marco Polo Del Nero, presidente da Federação Paulista, eleito para comandar a CBF a partir do ano que vem, e membro da Fifa. Os cartolas brasileiros não estavam no restaurante. Eles saíram do hotel horas antes de o árbitro descer para almoçar.
Rodríguez teve atuação polêmica, no jogo entre Uruguai e Itália na primeira fase. Ele não enxergou a mordida do uruguaio Luis Suáres em Chellini.
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