Quase uma semana após ser atacado pelo Irã, Israel retaliou, nesta sexta-feira (19) (noite de quinta-feira (18), em Brasília), segundo a imprensa internacional. ‘Fortes explosões’ perto da cidade iraniana de Isfahan, segundo emissora oficial de Teerã. Além disso, a agência oficial de notícias Irna relatou que as autoridades ativaram os sistemas de defesa aérea em várias cidades do país. A imprensa dos EUA, citando um alto funcionário, fala em ataque de Israel, contudo, ainda não há nenhuma confirmação oficial. A Casa Branca e o Pentágono também não comentaram as informações. O ataque fez com que o espaço aéreo iraniano fosse fechado e os voos em Teerã e outras cidades suspensos. Desde o começo da semana, Israel informava que iria atacar o Irã. Uma retaliação ao bombardeio iraniano lançado no último sábado (13), que tinha sido uma retaliação do Irã ao ataque contra o seu consulado na Síria.
Na quarta-feira (17) Israel disse se reservava “ao direito de se proteger” da República Islâmica depois que Teerã atacou seu território com centenas de drones e mísseis no fim de semana. Na manhã desta quinta, o chefe da diplomacia iraniana tinha declarado que seu país fez chegar várias “mensagens” aos Estados Unidos para garantir que o Irã não busca “uma expansão das tensões” com Israel no Oriente Médio. “O que pode aumentar as tensões na região é o comportamento do regime sionista”, disse Hossein Amir Abdollahian ao chegar na manhã desta quinta-feira a Nova York para uma reunião do Conselho de Segurança da ONU.
O ministro das Relações Exteriores do Irã insistiu que “mensagens foram enviadas antes e depois da operação” para os Estados Unidos, principalmente por meio da embaixada suíça em Teerã, que representa os interesses dos EUA no país na ausência de relações diplomáticas entre as duas nações. “Deixamos claro para os americanos que a decisão (…) de responder ao regime israelense”, após o ataque atribuído a Israel contra o consulado iraniano em Damasco em 1º de abril, foi “definitiva”, disse o ministro. Com as mensagens, o Irã quer afirmar que “não busca uma expansão das tensões na região”, acrescentou.
Fonte: Jovem Pan