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Inquéritos apuram suspeita de pagamentos de ao menos R$ 470 milhões em propina

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Os inquéritos autorizados pelo ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Edson Fachin autorizam investigações a respeito de movimentações suspeitas entre políticos com foro privilegiado e a empreiteira Odebrecht envolvendo um montante de no mínimo R$ 470 milhões em propina.

O valor, porém, deve ser maior do que isso, já que alguns dos 74 inquéritos que tiveram o sigilo quebrado não apresentavam a quantia envolvida nas transações. Além disso, outros dois processos ainda foram mantidos sob segredo de Justica.

Ao todo, foram envolvidos nas delações políticos de 16 partidos e outras pessoas fora de agremiações, como tesoureiros, marqueteiros e ex-dirigentes de órgãos públicos.

A lista de Fachin implica oito ministros do governo Michel Temer, 24 senadores e 39 deputados e três governadores. Todos negaram terem cometido irregularidades.

Neste levantamento, foram computados os governadores Renan Filho (PMDB-AL), Robinson Faria (PSD-RN) e Tião Viana (PT-AC). Os três tiveram inquérito mantidos no STF.

Em outros casos, como os que envolvem nove governadores e ex-presidentes da República, o relator da Lava Jato remeteu os pedidos de abertura de inquérito para instâncias inferiores –por isso esses valores delatados pelos ex-executivos da Odebrecht não estão computados neste levantamento. Uol

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