O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM), mantém na gaveta desde dezembro de 2016 o projeto de resolução do Senado que anulou ato da Anac, a “agência reguladora” de Aviação Civil que instituiu a cobrança de malas. Para valer, a decisão precisa ser aprovada também na Câmara, mas o lobby das empresas aéreas é mais forte que a indignação dos brasileiros explorados. E a cobrança continua.
Anac e empresas aéreas garantiram que a cobrança para transportar malas reduzia o preço da passagem. Era mentira.
Rodrigo Maia chegou a afirmar que somente votaria a questão na Câmara “após o fim do duopólio” no setor. Ele não sabe o que diz.
Como só usa jatinho da FAB há anos, Rodrigo Maia parece não saber que, além de Latam e Gol, há também as empresas Avianca e Azul.
Noutra gaveta da Câmara dorme projeto que objetiva proibir a cobrança para marcar assento, malandragem também apoiada, claro, pela Anac.
Claudio Humberto