Crime Bárbaro

Homem suspeito de matar namorada em encontro é preso e confessa, diz polícia

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André Vilela, suspeito de matar a namorada que viajou do Pará para o Rio Grande do Sul para conhecê-lo pessoalmente, foi preso e teria confessado o crime, segundo a polícia.

O que aconteceu? O homem foi encontrado pela Brigada Militar em Viamão, na Grande Porto Alegre, ontem, três dias após o crime. Ele teria confessado que matou Laila Vitória Rocha, 20, mas disse que não tinha memórias exatas sobre o que aconteceu, segundo a polícia.

O homem teria tentado justificar o crime com uma “legítima defesa”, mas a principal suspeita da polícia ainda é de que ele cometeu um feminicídio, aponta a investigação.

A tese da defesa é de que ela teria avançado nele com uma espada, ele tomou a espada da mão dela e nesse momento ele alega que não lembra o que aconteceu, não lembra que golpes deu nela, ele só sabe que deu golpes nela com a espada. Na sequência enrolou ela em uma cortina, levou até a casa dentro do mesmo terreno onde ele tem esse templo religioso, colocou ela em uma lareira, jogou gasolina nela e ateou fogo.Delegada Cristiane Ramos, responsável pelas investigações.

A princípio, o advogado do suspeito afirmou que ele não praticou os atos “na forma que vem sendo estampado” e disse que a “verdade real dos fatos” será esclarecida.

Laila Vitória Rocha, 20, foi assassinada dentro da casa de André Vilela no domingo (25). Ela conheceu o homem nas redes sociais, onde ele tinha mais de 30 mil seguidores e se passava por “necromante”. A jovem tinha viajado de Parauapebas (PA) para Porto Alegre no fim de janeiro e estava com passagem para casa comprada. Antes de morrer, ela narrou ameaças que sofria por parte de André para amigos.

Em caso de violência, denuncie – Ao presenciar um episódio de agressão contra mulheres, ligue para 190 e denuncie.

Casos de violência doméstica são, na maior parte das vezes, cometidos por parceiros ou ex-companheiros das mulheres, mas a Lei Maria da Penha também pode ser aplicada em agressões cometidas por familiares.

Também é possível realizar denúncias pelo número 180 — Central de Atendimento à Mulher — e do Disque 100, que apura violações aos direitos humanos.

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