(Foto: Jornal da Paraíba)
Na teoria, o Botafogo larga na frente dos demais. Atual campeão, o Belo papou também o Brasileiro da Série D no ano passado. E o único time que manteve a base, reforçada por contratações cirúrgicas, como o atacante argentino Frontini (ex-Vila Nova-GO), algoz do Treze na Série C de 2013.
Mas antes de encarar o Paraibano, o Botafogo terá pela frente a Copa do Nordeste. E ninguém sabe ao certo como o time sairá da competição regional. Ninguém duvida que o Belo tem elenco para ir longe, quem sabe até repetir a façanha do Campinense, campeão em 2013. O problema é justamente esse: quanto mais longe for, mais o Campeonato Paraibano será relegado a segundo plano.
(Foto: Silas Batista / Globoesporte.com/pb)
– O grande projeto do Botafogo esse ano é a Série C. Queremos brigar por mais um acesso, por mais um título brasileiro. Mantivemos a base do ano passado pensando nisso. É um grande investimento. Mas a torcida pode ficar certa de que não abandonaremos o Campeonato Paraibano, até por ser classificatório para a Copa do Nordeste de 2015 – lembrou o presidente Nelson Lira.
Na corrida para desbancar o Botafogo, o Treze encabeça a fila. A diferença é que o Galo precisará usar a Copa do Nordeste para “dar liga” ao time. Afinal, são muitas caras novas que desembarcaram no PV após a Série C. Nem mesmo o técnico Luciano Silva, considerado o maior responsável pela reação do time na Terceirona, permaneceu. A diretoria resolveu apostar na experiência do gaúcho Leandro Campos, que no ano passado levou o pequeno ASA de Arapiraca à decisão da Copa do Nordeste contra o Campinense.
Já a Raposa resolveu apostar no mesmo script do ano passado. Da mesma forma que viu o desconhecido Oliveira Canindé fazer um time capaz de brigar com os grandes do Nordeste, agora o escolhido é Paulo César Schardong. Os resultados na pré-temporada não chegaram a empolgar o torcedor, mas ninguém pode desprezar o talento raposeiro de tirar leite de pedra.
Com Botafogo e Treze já garantidos na Série C deste ano, criou-se um campeonato à parte este ano. É que a briga pela Série D agora ficou mais democrática, com o bloco intermediário sonhando em disputar o Brasileiro no segundo semestre.
Naturalmente o Campinense é favorito. Mas as armadilhas do regulamento podem fazer com que outro time abocanhe a vaga em caso de Botafogo e Treze disputarem o título – nesse caso, o terceiro colocado iria para a quarta divisão do Campeonato Brasileiro.
(Foto: Lucas Barros / Globoesporte.com/pb)
No ano passado, por exemplo, o CSP acabou em terceiro lugar, à frente do Campinense. E é o Tigre quem aperece como maior candidato à azarão.
O nosso objetivo é chegar à Série D. Com Botafogo e Treze já garantidos na Série C, ficou um – pouco mais fácil – sintetiza o técnico celeste, Ramiro Sousa.
Auto Esporte, Sousa e Atlético de Cajazeiras também começam o Paraibano com a ideia fixa em voltar a disputar uma competição nacional. Para isso, curiosamente, torcem pelo sucesso de botafoguenses e trezeanos.
– Queremos ser campeões paraibanos. Mas se não for possível, a vaga na Série D já estará de bom tamanho”, avalia o sousense Aldeone Abrantes, sonhando com o pulo do gato no mata-mata.
Já para Santa Cruz, Queimadense e Sport Campina, que disputaram a segunda divisão no ano passado, o objetivo é mesmo permanecer na elite estadual para 2015. Do trio, só um vai escapar.
Como um time campeão da Copa do Nordeste, com jogadores valorizados e na ponta dos cascos não chegou sequer à decisão do Campeonato Paraibano? A resposta é simples: artimanha de um regulamento esdrúxulo e que, por arte da cartolada, foi mantido para 2014.
(Foto: Jéfferson Emmanuel / Globoesporte.com/pb)
Campinense e Sousa só entraram no Campeonato Paraibano na segunda fase. E viram Botafogo e Treze garantirem vaga nas semifinais com relativa facilidade. Pior: como a fórmula premiava com a vantagem de jogar por dois resultados iguais os times que somaram o maior número de pontos, raposeiros e sousenses não tiveram como superar os rivais tendo apenas um turno para disputar.
E foi justamente no critério técnico que o Campinense perdeu a vaga na final para o arquirrival Treze.
A vingança veio um ano depois. Evocando o Estatuto do Torcedor, Campinense e Sousa não deram unanimidade para qualquer tentativa de se modificar o regulamento para 2014. O resultado é que a fórmula mirabolante foi mantida. Pior ainda é saber que o Campeonato Paraibano precisará de 32 datas para acabar, num ano de calendário apertado por causa da Copa do Mundo.
O resultado disso é uma tabela recheada de jogos em todos os dias da semana. O que fará do Campeonato Paraibano estar sempre na mídia. Mesmo se for para ser considerado chacota nacional.
Quem vai vencer o Campeonato Paraibano de 2014? Dificilmente a resposta deixará de ser um dos três grandes. Assim como em todos os anos, Botafogo, Treze e Campinense entram como favoritos absolutos para conquistar a taça.
É claro que surpresas acontecem. A última delas aqui na Paraíba foi em 2009, quando o Sousa desbancou o poderoso Treze, em pleno Amigão, comandado pelo talento do já veterano Edmundo.
Mas é difícil um raio cair duas vezes no mesmo lugar. Quem mais se aproximou de ser o azarão nos últimos anos foi o CSP, vice-campeão em 2011 e terceiro colocado no ano passado. Ainda assim, repetir a façanha em 2014 não será nada fácil.
(Foto: Amauri Aquino / GloboEsporte.com/pb)
A começar pelo abismo orçamentário. O trio-de-ferro tem folhas que giram em torno de R$ 300 mil – oficialmente, nenhum clube fala abertamente em quanto pretende gastar no Paraibano. Enquanto isso, os demais se viram com uma realidade bem mais modesta, mal chegando aos R$ 50 mil mensais.
(Foto: Nelsina Vitorino / Jornal da Paraíba)
Essa diferença vem do próprio Gol de Placa, a lei estadual de incentivo ao futebol profissional. Por disputarem mais competições em 2014 (Paraibano, Copa do Nordeste, Copa do Brasil e Série C), Botafogo e Treze dividirão as fatias mais generosas do programa. Fora isso, os dois ainda têm grandes investimentos das prefeituras de João Pessoa e Campina Grande, respectivamente. O resultado é quase R$ 1 milhão em caixa, uma realidade bem diferente dos demais.
Apesar de não admitir abertamente, Botafogo e Treze farão do Campeonato Paraibano um “laboratório” para a Série C, a competição que realmente importa em 2014. E é justamente aí que entra o Campinense.
Só com o Estadual para se preocupar, e favorito absoluto a conseguir uma vaga na semifinal já na primeira fase, a Raposa pode dar o pulo do gato no mata-mata. E usando das mesmas armas do inimigo no ano passado, já que dificilmente deixará de decidir sem a vantagem de dois resultados iguais.
Conheça melhor os dez times que vão disputar o Campeonato Paraibano neste ano. Botafogo-PB e Treze, que estão na Copa do Nordeste, só entram na disputa a partir da segunda fase.
(Foto: Paulo Sérgio/Icasa)
Campeão paraibano de 2002, e vice em 1994, 2001, 2003 e 2007, o Atlético de Cajazeiras sonha em voltar a ser protagonista. Principalmente agora, que é de novo o único time da cidade, com o afastamento do Paraíba. Para 2014, as apostas são velhos conhecidos da torcida, como o experiente goleiro Bel e o atacante Júnior Mineiro.
Na pré-temporada, o Trovão Azul conseguiu resultados interessantes, como o empate em 1 a 1 com o Icasa, que disputa a Série B, jogando no interior do Ceará.
Atlético Cajazeirense de Desportos
Endereço: Rua Barão do Rio Branco s/n – Cajazeiras
Fundação: 3 de julho de 1948
Patrocinador: Prefeitura de João Pessoa e Fibra
Material Esportivo: Rota do Mar
Títulos: Paraibano (2002) e Paraibano da 2ª divisão (2012)
Time-base: Bel; Marquelino, Erilson, Da Silva e Cleiton Cearense; Matheus, Píter, Djalma e França; Cleitinho e Junior Mineiro. Técnico: Lourival Silva
Colocação em 2013: 5º colocado
O Auto Esporte está decidido a pegar carona no sucesso do Botafogo-PB. O problema é a falta de dinheiro, que obriga o clube a investir na criatividade. Assim, o Macaco apostar na garotada que conquistou o bicampeonato paraibano de juniores virou uma opção barata, assim como técnico Jazon Vieira, ex-gerente do clube.
A estrela da companhia é o atacante Beto, ex-Treze e Fluminense, que volta ao time que o revelou para levá-lo, pelo menos, à fase semifinal. Depois disso, o que vier será lucro.
Auto Esporte Clube
Endereço: Avenida Hilton Souto Maior, s/n, Mangabeira – João Pessoa
Fundação: 7 de setembro de 1936
Material Esportivo: Rota do Mar
Títulos: Paraibano (1939, 1956, 1958, 1987, 1990 e 1992) e Paraibano da 2ª divisão (2006)
Time-base: Rodrigues; Gustavo, Camutanga, Leo Oliveira e Danilo Itaporanga; Gil, Edmilson, Jackson e Sóstenes; Beto e Josimar. Técnico: Jazon Vieira
Colocação em 2013: 6º colocado
Em time que está ganhando não se mexe. Foi com essa filosofia que o Botafogo resolveu manter o que deu certo em 2013. Com apenas seis baixas em relação ao time que conquistou a Série D, o Belo ainda se reforçou com jogadores de peso, como o zagueiro Ígor (campeão brasileiro pelo Atlético-PR em 2001) e o atacante argentino Frontini.
O maior desafio, no entanto, é manter a concentração. Ninguém no clube esconde que o grande projeto é a Série C, que começa em abril. O Paraibano servirá, especialmente, para moldar o time que vai buscar mais um acesso nacional.
Botafogo Futebol Clube
Endereço: Avenida Petrarca Grisi s/n, Cristo Redentor- João Pessoa
Fundação: 28 de setembro de 1931
Patrocinador: Prefeitura de João Pessoa e Fibra
Material Esportivo: Rota do Mar
Títulos: Brasileiro da Série D (2013) e Paraibano (1936, 1937, 1938, 1944, 1945, 1947, 1948, 1949, 1953, 1954, 1955, 1957, 1968, 1969, 1970, 1975, 1976, 1977, 1978, 1984, 1986, 1988, 1998, 1999, 2003 e 2013)
Time-base: Rémerson, Ferreira, Ígor, André Lima e Celico; Zaquel, Pio, Hércules e Lenílson; Warley (Frontini) e Rafael Aidar; Técnico: Marcelo Vilar
Colocação em 2013: campeão
(Foto: Nelsina Vitorino / Jornal da Paraíba)
Na Bela Vista, todos acreditam que o time só não foi campeão paraibano no ano passado por causa do regulamento. Ainda assim, a perda custou caro para a Raposa. Sem competições no segundo semestre, o elenco foi todo liberado. Do time campeão da Copa do Nordeste, apenas o volante Wellington e o meia Ricardo Maranhão fazem parte do grupo atual.
Os resultados na pré-temporada não chegaram a animar. Mas o torcedor sabe que o roteiro é o mesmo do ano passado: um time desconhecido que foi longe. Quem sabe…
Campinense Clube
Endereço: Rua Rodrigues Alves, s/nº, Bela Vista – Campina Grande
Fundação: 12 de abril de 1915
Patrocinador: Prefeitura de Campina Grande
Material Esportivo: Rota do Mar
Títulos: Copa do Nordeste (2013) e Campeonato Paraibano (1960, 1961, 1962, 1963, 1964, 1965, 1967, 1971, 1972, 1973, 1974, 1979, 1980, 1991, 1993, 2004, 2008 e 2012)
Time-base: Ivan, Osvaldir, David, Victor Cardoso e Adriano Chuva; Janderson, Wellington, Thiago Ferreira e Anderson Safira, Cláudio e Valdo. Técnico: Paulo Schardong
Colocação em 2013: 4º colocado
(Foto: Yordan Cavalcanti / GloboEsporte/pb)
O Tigre não quer mais se contentar com migalhas. Depois de bater na trave em 2011, quando foi vice-campeão, e 2013, com o terceiro lugar, chegou a hora de entrar no rol dos grandes. Para isso, conta com um time que joga junto há mais de três anos e sob a batuta do mesmo técnico, o experiente Ramiro Sousa.
O grande reforço do CSP para 2014 é o atacante Gil Bala, campeão brasileiro da Série D pelo Botafogo-PB e que volta ao clube que o revelou.Na pré-temporada, venceu o Botafogo e empatou com o ABC, em Goianinha. Belas credenciais.
Centro Sportivo Paraibano
Endereço: Rua Jessé da Costa Cabral, 669, Funcionários II – João Pessoa
Fundação: 8 de abril de 1996
Patrocinador: Jads Temperos
Material Esportivo: Rota do Mar
Títulos: Paraibano da 2ª divisão (2010)
Time-base: Ferreira; Rhair, Suellinton, Luiz Paulo e Márcio; Peu, Daniel Paraíba, Leandro e Tazinho; Carioca e Helinho Paraíba. Técnico: Ramiro Sousa
Colocação em 2013: 3º colocado
(Foto: Nelsina Vitorino / Jornal da Paraíba)
Convidado de última hora para disputar o Campeonato Paraibano, a Queimadense não quer desperdiçar a chance de se manter na elite. Para isso, contratou o técnico Washington Lobo, que levou o Botafogo-PB ao título em 2003.
Se o objetivo agora é outro, pouco importa. A chance de colocar a pequena cidade de Queimadas no mapa do futebol paraibano parece ser o combustível que motiva o grupo. Os destaques são os laterais Zé Wilker e Buick, além de uma dupla ofensiva de respeito, formada por Lee e Chico Paraíba.
Sociedade Esportiva Queimadense
Endereço: Rua João Barbosa da Silva, 70, 1º andar – Queimadas
Fundação: 15 de novembro de 2003
Material Esportivo: Maximus Uniformes
Títulos: Paraibano da 2ª Divisão (2007)
Time-base: Alysson; Zé Wilker, Mazinho, Suélio e Buick; Rone, Fernando Júnior, Raif e Alan; Lee e Chico Paraíba. Técnico: Washington Lobo
Colocação em 2013: 3º colocado na 2ª divisão
(Foto: Amauri Aquino / GloboEsporte.com/pb)
Já faz tempo a época que o Santa Cruz dava as cartas no futebol paraibano. Do clube que foi bicampeão paraibano em 1995/96, não resta muita coisa. Nem mesmo o acanhado Estádio Teixeirão, onde a Cobra costumava pregar peças em seus adversários, está liberado para 2014.
O orçamento também é modesto. Depende exclusivamente do investimento da Prefeitura de Santa Rita, o que nem sempre é suficiente para projetos mais ambiciosos. Assim, a meta do técnico Reginaldo Sousa é pelo menos se manter na primeira divisão.
Santa Cruz Recreativo Espore Clube
Endereço: Av. Flávio Ribeiro Coutinho, s/n – Santa Rita
Fundação: 15 de abril de 1939
Material Esportivo: Maximus Uniformes
Títulos: Paraibano (1995 e 1996) e Paraibano da 2ª divisão (1994 e 2000)
Time-base: Osmar, Marquinhos, Maceió, Deivid e Pelado; Marcílio, Téssio, Jones e Eduardo Guarabira; Carlinhos e Somália. Técnico: Reginaldo Sousa
Colocação em 2013: vice-campeão da 2ª divisão
(Foto: Jéfferson Emmanuel / Globoesporte.com/pb)
Se tem um clube que impõe respeito, este é o Sousa. O Dinossauro é mestre em surpreender os grandes. Que o diga o Treze, que viu os sertanejos fazerem a festa em pleno Amigão em 2009, no último título do clube.
Para 2014, o objetivo é aproveitar o regulamento para ter vantagem no mata-mata e assim conseguir, pelo menos, beliscar uma vaguinha na Série D.
O técnico Paulo Júnior aposta em um elenco experiente, com jogadores conhecidos da torcida, como os laterais Eduardo Recife e Camilo.
Sousa Esporte Clube
Endereço: Rua Capitão Manoel Gadelha Filho 57, 1º andar – Sousa
Fundação: 10 de julho de 1991
Patrocinador: Rota do Mar
Material Esportivo: Rota do Mar
Títulos: Paraibano (1994 e 2009); Paraibano da 2ª divisão (1991)
Time-base: Eduardo; Eduardo Recife, Kelvin, Rogério e Camilo; Algodão, Rafael Paraná, Dunga e Paulinho Mossoró; Agostinho e George. Técnico: Paulo Júnior
Colocação em 2013: 8º colocado
Antes mesmo de estrear no Campeonato Paraibano, o Sport Campina já fez história. Ou alguém imagina um clube chegar à primeira divisão sem nunca ter vencido um jogo oficial? Aliás, sequer empatou. O histórico do simpático Carneiro na 2ª divisão é assustador: 12 jogos e 12 derrotas.
Ainda assim, por determinação da CBF para se completar o número de 10 participantes, o Sport foi incluído na disputa. Resta saber se o time conseguirá se livrar da sina de goleadas. Porque o rebaixamento, esse é quase uma certeza.
Sport Clube Campina Grande
Endereço: Rua Barão do Abiaí, 154, Campina Grande
Fundação: 2007
Material Esportivo: Siker
Títulos: Nenhum
Time-base: Rafael, Pierry, Moura, Juninho e Evaldo Bahia; Roquelan, Ray, Neto Recife e Arthur Ferreira; André e Luciano Paraíba. Técnico: Farges Ferraz
Colocação em 2013: 4º colocado na 2ª divisão
(Foto: Ailton Cruz/ Gazeta de Alagoas)
O Treze viveu altos e baixos em 2013. Depois de perder o título paraibano em casa, para o Botafogo, o Galo começou mal a Série C. Chegou a estar virtualmente rebaixado, antes de iniciar uma grande reação que quase culminou com o acesso.
O que não evitou uma reformulação quase que completa no elenco para 2014. Até mesmo o técnico Luciano Silva, considerado o grande responsável pela arrancada na Terceirona, deixou o Presidente Vargas. Para o seu lugar, chegou Leandro Campos. Entre os jogadores, destaque para o goleiro Éder e a revelação Birungueta.
Treze Futebol Clube
Endereço: Rua Teixeira de Freitas, s/nº, São José – Campina Grande
Fundação: 7 de setembro de 1925
Patrocinador: Prefeitura de Campina Grande e Unimix
Material Esportivo: Rota do Mar
Títulos: Paraibano (1940, 1941, 1950, 1966, 1975, 1981, 1982, 1983, 1989, 2000, 2001, 2005, 2006, 2010, 2011)
Time-base: Éder (Gílson), Hudson, Marco Tiago, Negretti e Ramon Zanardi; Escobar, Leanderson (Sapé), Clebson e Davi Ceará; Tiago Sousa e Jaílson; Técnico: Leandro Campos
Colocação em 2013: vice-campeão