Enquanto isso na República de Bananas

Governo vai cobrar fidelidade da base aliada, afirma Padilha

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O governo vai cobrar fidelidade dos partidos que possuem ministérios em votações das bancadas no Congresso Nacional, especialmente, em matérias de alto risco para o governo, de acordo com informações do ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, durante entrevista coletiva nesta segunda-feira 8. Segundo o ministro, responsável pela articulação política, as primeiras reuniões serão com o PSB, partido do vice-presidente Geraldo Alckmin, e o PSD, que foi contemplado com três ministérios (Agricultura, Pesca e Minas e Energia). Em seguida, a conta chegará à porta do MDB e do União Brasil, que também comandam três pastas. Entre os casos, está a derrota na votação que invalidou o decreto que alterava o Marco do Saneamento, na última semana, na Câmara dos Deputados.

“Você tem o Ministério das Cidades, um dos autores do saneamento. A bancada do MDB votou contra. É o momento de o ministério e os representantes da bancada e a articulação política entenderem os motivos. E isso vai ser feito em um ambiente o mais tranquilo possível”, afirmou Padilha a jornalistas. Sobre as críticas à sua atuação, ele admite que enfrenta derrotas importantes para a governabilidade. “Tivemos uma derrota na semana passada. É raríssimo o time ser campeão invicto. Para ser campeão, você não pode é perder a final”, afirmou. Padilha tem sido alvo de críticas por parte da bancada governista devido a derrotas enfrentadas pelo governo federal no Congresso, como a instalação das CPIs do MST e do 8 de Janeiro. Além disso, o governo perdeu na votação do decreto que alterava o Marco do Saneamento. Em meio a críticas à sua atuação, o ministro reforçou que segue no cargo. Também destacou a hipótese de o próprio Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assumir a função de negociador com o Congresso Nacional, e que o presidente da República pode realizar articulações a qualquer momento.

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