As fundações mantidas por partidos políticos, que quase ninguém sabe quais são e o que fazem, terão direito a mais de R$ 200 milhões de dinheiro público para gastarem como bem entenderem e sem prestar contas ao contribuinte. O montante é oriundo do Fundo Partidário. Só este ano serão pagos R$ 927 milhões às agremiações, que são obrigadas por lei a transferir pelo menos 20% disso para as fundações.
Perseu Abramo (PT), Teotônio Vilela (PSDB) e Ulysses Guimarães (MDB) são fundações mais conhecidas e quem mais faturou até hoje.
O Instituto de Inovação e Governança (Indigo), do PSL, é novo rico. Até 2018 recebia poucos milhares e agora terá ao menos R$74 milhões.
Todo partido político registrado junto ao Tribunal Superior Eleitoral deve manter uma instituição. Sem fiscalização, viram cabides de emprego.
Somado ao fundo eleitoral de R$3,7 bilhões, incluído pelo relator Cacá Leão na LDO, partidos custarão mais que o Minha Casa Minha Vida.
claudio humberto