Guerra no Oriente Médio

França apoia Israel e condena ataque do Irã, afirma Macron

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O presidente da França, Emmanuel Macron, afirmou que o país está comprometido com a defesa de Israel e “mobilizou seus recursos militares no Oriente Médio para enfrentar a ameaça iraniana”. A declaração foi divulgada pela presidência francesa nesta quarta-feira (2).

Por outro lado, o coronel Guillaume Vernet, porta-voz das Forças Armadas francesas, preferiu não comentar sobre os recursos militares empregados após o Irã lançar uma série de mísseis contra Israel na terça-feira (1). Macron também repudiou o ataque iraniano a Israel “nos termos mais enérgicos” e pediu a todas as nações envolvidas na “perigosa escalada de tensões” no Oriente Médio que “demonstrem a maior cautela”.

Após os ataques com mísseis, o ministro das Relações Exteriores do Irã, classificando o ato como “legítima defesa”, alertou que os Estados Unidos e outros países não devem se envolver no conflito, afirmando que “enfrentaremos e responderemos a qualquer intervenção de terceiros em operações contra nós em apoio ao regime sionista, com uma resposta devastadora”, segundo o ministro. No dia 1º de outubro, o Irã lançou mais de 180 mísseis balísticos contra alvos israelenses. Embora a ofensiva tenha sido menor que o ataque de abril, realizado pelo Hezbollah, quando 330 projéteis foram disparados, foi militarmente mais potente.

De acordo com as Forças de Defesa de Israel (FDI), o Irã usou exclusivamente mísseis balísticos nesta ofensiva, ao passo que o Hezbollah, no ataque anterior, utilizou mísseis de cruzeiro e drones.

Os mísseis balísticos iranianos, como o Shahab-3, possuem grande poder destrutivo e podem atingir velocidades hipersônicas.

Israel afirmou que conseguiu interceptar a maioria dos projéteis lançados pelo Irã com a ajuda de navios de guerra dos Estados Unidos e da defesa antiaérea da Jordânia. No entanto, vídeos do ataque levantaram questionamentos sobre a real extensão dos danos.

Conforme os militares israelenses, o Irã disparou cerca de 180 mísseis, mas a maior parte foi interceptada pela defesa aérea. Alguns atingiram áreas no centro e no sul do país, acrescenta.

Fonte: Diário do Poder

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