Flamengo e CSA entraram em campo às 19h, neste domingo (27/10/2019), para fechar a sequência de jogos da 28ª rodada do Brasileirão. O líder da competição abriu o placar já no 8º minuto do primeiro tempo, com Arrascaeta, e sofreu para garantir a vitória pela diferença mínima diante do Azulão, que deu bastante trabalho para a zaga rubro-negra.
A sétima vitória seguida do time de Jorge Jesus, manteve a vantagem de 10 pontos para o vice-líder Palmeiras. Agora o rubro-negro soma 67 e a equipe de Argel Fuchs, que fez uma grande partida e diversas vezes conseguiu segurar o melhor ataque do campeonato, continua em 18º, com 26.
O CSA entrou em campo com uniforme especial em solidariedade às praias que estão contaminadas pelo vazamento de óleo. Marcas de mãos sujas de preto faziam referência ao trabalho das pessoas que estão limpando o litoral nordestino.
Aos 20 minutos, o Azulão teve sua primeira finalização com cobrança de falta de Celsinho na cabeça de Ricardo Bueno. Mas a bola foi bem onde estava Diego Alves, que segurou firme e não soltou mais. Na sequência, o rubro-negro carioca teve duas chances com Gabigol, mas João Carlos parou o artilheiro do Brasileirão em ambas as tentativas.
No minuto 28, Éverton Ribeiro carregou da direita para o meio, viu um espaço e bateu. A bola saiu pela linha de fundo, pegando na rede do lado de fora e levantando a torcida presente no Maracanã. Aos 35, foi a vez de Apodi levantar a torcida, mas de susto. O lateral apareceu livre de marcação, após cobrança rápida de falta, e chutou de primeira. Diego Alves salvou o Flamengo de sofrer o empate.
Na marca dos 40 minutos, Dawhan recebeu, conseguiu limpar a marcação de Thuler e meteu a bomba no gol do Flamengo. Diego Alves mais uma vez fez a defesa, mas a bola ainda bateu no travessão antes de sair da área. Aos 42, Gabigol puxou a jogada pela direita, cruzou para Bruno Henrique do outro lado, o atacante dominou e passou para Arrascaeta. O uruguaio bateu de chapa buscando o canto direito de João Carlos, mas a bola saiu tirando tinta da trave.
Sem diminuir o ritmo, aos 44, Arrascaeta cruzou na cabeça do camisa 27, mas ele pulou mais alto que a bola e acabou cabeceando muito para baixo. Ela quicou na grama e subiu passando por cima da meta. O primeiro período foi de domínio rubro-negro na posse de bola (64% x 36%), mas o líder do Brasileirão foi surpreendido pela rapidez do CSA em chegar na área de Diego Alves. Os alagoanos chutaram apenas 5 vezes, mas acertaram 3. Enquanto o ataque mais letal do campeonato finalizou 11, porém apenas 4 no alvo.
2º tempo – Hoje (domingo) não está querendo sair gol do Gabigol. O camisa 9 tentou mais uma vez, aos 8 minutos, mas a bola não fez a curva que ele queria e passou longe do gol de João Carlos, que apenas observou ela sair pela linha de fundo. No minuto 21, Gabriel teve espaço novamente, bateu bem, no alvo, mas João Carlos não deixou que ela a bola entrasse.
Aos 24, Jonathan Gomes viu Apodi disparar pelo meio e lançou por cima. O lateral disputou a bola com Diego Alves, que saiu do gol para tentar atrapalhar a jogada, mas o camisa 20 foi melhor e chutou na meta sem goleiro. Rafinha entrou na frente e bloqueou, entretanto o fiscal de linha já erguia a bandeira indicando impedimento de Apodi.
Quando o relógio marcava 32 minutos, o público presente no Maracanã foi anunciado e, como era de se esperar — já que o estádio receberia torcida única neste domingo —, a Nação Rubro-Negra bateu um novo recorde de pagantes: 65.649.
Enquanto a torcida comemorava a nova marca, o CSA não parou para ver. Livre, Warley teve a bola na direita, dentro da grande área, e tenta de primeira, aos 34. O paredão rubro-negro salva novamente. Na sequência, aos 37, Bruno Henrique testou de longe, mas ela foi nas mãos de João Ricardo. As atuações dos goleiros foi um dos principais destaques no duelo.
Os alagoanos estavam lutando bravamente pelo empate. No 40º minuto, Alecsandro tentou a Lei do Ex a seu favor. Ele antecipou a marcação, conseguiu o chute, mas ela apenas saiu pela linha de fundo. Hoje definitivamente não tem gol do Gabigol se depender de João Carlos. Aos 43, o camisa 9 foi lançado por Willian Arão e teve liberdade para fechar o caixão, mas não conseguiu tirar do goleiro alagoano. O artilheiro foi substituído já nos últimos instantes do jogo e saiu de cara feia, provavelmente pensando na quantidade de chances que perdeu.