O corregedor do Tribunal de Contas do Estado, Fernando Catão, falou nesta quarta-feira (10), sobre a contestação feita pela defesa do governador Ricardo Coutinho (PSB) em relação aos dados encaminhados para Tribunal Regional Eleitoral (TRE) sobre o número de servidores do Estado. A coligação “A Força do Trabalho” protocolou um Incidente de Falsidade após envio dos dados do TCE que estão sendo usados em uma ação da coligação “A Vontade do Povo”, que pede a cassação do governador. Catão vem sendo citado pela coligaçãoe se defendeu alegando que o erro cometido pela auditoria é comum.
– Não houve duplicidade de informação. Foi pedida a informação e ela foi dada, mas dentro dela houve uma erro em uma planilha que já foi corrigido e não altera em nada a eficácia do documento do Tribunal de Contas, que está absolutamente correto. Vai ser feito uma comunicação para modificar a coluna da planilha. Quem trabalha com planilha sabe que isso é um acidente comum demais. Foi um erro formal. Não há discussão sobre a competência da auditoria do TCE.
O conselheiro comentou ainda os problemas ganharam proporção em virtude do clima político no estado que, segundo ele, é complicado, e acrescentou que não iria se preocupar em reparações uma vez que o caso “faz parte do jogo”. Catão também falou sobre a declaração do secretário de Comunicação do Estado, Luiz Tôrres, que sugeriu, ontem, ao conselheiro se averbar suspeito neste processo.
– Não me cabe comentar as opiniões do senhor Luiz Tôrres. Ele tem as opiniões dele e que fique com ele.
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