A Polícia Civil, por meio da Delegacia de Defraudações e Falsificações (DDF) de João Pessoa, cumpriu, no início da tarde desta sexta-feira (17), um mandado de prisão preventiva expedido pela 4ª Vara da Justiça da Capital contra Alesson Roberto Almeida Silva, 33 anos, investigado pelos crimes de estelionato e falsidade ideológica praticados contra mais de 30 pessoas. Ele foi preso na casa da mãe, na praia do Poço, em Cabedelo.
Alesson começou a ser investigado em 2016 quando várias vítimas procuraram a Delegacia de Defraudações e Falsificações informando que teriam sido lesadas por um servidor do setor de leilões de veículos do Departamento de Trânsito da Paraíba (Detran-PB). O suspeito abordava as pessoas dizendo que poderia facilitar a compra de veículos que iam para leilão, mas para isto cobrava parte do valor do carro ou uma entrada. Só uma pessoa teria pago R$ 100 mil a ele.
“Alesson apresentava às vitimas fotografias de veículos apreendidos, bem como toda tramitação dos processos, assim ele convencia as pessoas que teriam vantagens com a compra desses carros. Quando a vítima caía no golpe, ele cobrava de R$ 5 mil a R$ 10 mil, depois desaparecia deixando os compradores sem o bem e sem o dinheiro. Ele foi reconhecido por todas vítimas que procuraram a Delegacia”, explicou o delegado Lucas Sá.
Na época, Alesson foi preso e liberado na audiência de custódia sem pagar fiança porque o advogado recorreu alegando que o valor determinado pelo delegado estava alto. Enquanto o suspeito aguardava pelo julgamento, policiais da DDF continuavam as investigações para encontrar novas vítimas do falso servidor do Detran e conseguir mais indícios que comprovassem a conduta criminosa do investigado. O resultado destes levantamentos foi encaminhado para a Justiça, que concedeu o mandado de prisão.
Alesson Roberto Almeida Silva será apresentado na segunda-feira (20) ao Juiz na audiência de custódia, mas como tem prisão preventiva decretada, será encaminhado em seguida para o Presídio Flósculo da Nóbrega (Roger). O delegado Lucas Sá pede para que as vítimas que ainda não registraram ocorrência sobre as condutas criminosas praticadas pelo suspeito, façam isso, indo até a DDF, na Central de Polícia, no Geisel.
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