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Ex-técnica de basquete é condenada por pedofilia nos Estados Unidos

A ex-treinadora de basquete Kelli Vassallo, de 38 anos, foi condenada na última quinta-feira (27), a dois anos de prisão seguidos por dez anos de liberdade condicional por contato sexual com duas adolescentes, na Pensilvânia, Estados Unidos. As informações são do The Sun.

No mês de agosto, Kelli Vassallo se declarou culpada por abuso sexual institucional, já que era treinadora das duas jovens abusadas, e por corrupção de menores. Ela confessou que manteve relações sexuais com uma adolescente de 13 anos, em 2013 e com uma de 17 anos, em 2009.

Após os dois anos de cadeia, Kelli vai poder trabalhar, mas terá de se declarar como ofensora sexual por 25 anos. No período em que estiver em liberdade condicional vai prestar 100 horas de serviços comunitários.

A ex-treinadora será obrigada a passar por avaliação de um profissional especializado em pessoas com problemas sexuais. Depois de cinco anos, pode pedir liberação da liberdade condicional se cumprir todas as determinações da justiça.

O juiz Marc F. Lovecchio quase não aceitou a confissão da treinadora. Isso porque ela disse ao preparador do relatório que não havia cometido os crimes e estava aceitando só para poder seguir a vida e que não acreditava na justiça.

O juiz levou o caso a julgamento porque acreditava que as vítimas deveriam ter um pedido de desculpas da ex-treinadora. A promotora de justiça de Williamsport, cidade onde os fatos aconteceram, concordou e afirmou que as duas testemunhas estavam preparadas para o julgamento.

A vítima mais jovem, hoje com 18 anos, afirmou que Vassallo a manipulou e acabou com os melhores anos de sua vida. “Você me atacou. Como você pôde fazer isso comigo? Você tirou de mim os melhores anos da minha vida”.

A outra vítima, hoje casada, mandou uma declaração lida pela promotora de justiça. A mulher disse que, na época, Kelli afirmou que era normal que elas tivessem relações e que a treinadora ia frequentemente na casa em que a jovem trabalhava como babá. Além disso, contou que Vassallo colocava a vítima contra sua própria mãe.

Só depois a jovem percebeu que estava sendo manipulada por Vassallo e chegou a ser hospitalizada porque não comia direito, devido ao trauma.

As mães das duas vítimas também testemunharam contra a ex-treinadora. A mãe de uma delas só se referia a Vassallo como “pedófila” e disse que ela tentava ocupar seu lugar na vida da filha.

 

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