O ex-jogador português Luis Figo lançou, em entrevista à emissora americana CNN, sua candidatura para a presidência da Fifa. Dizendo contar com a carta de apoio de cinco federações, o necessário para entrar na corrida, Figo tomou a decisão baseado na administração de 17 anos de Joseph Blatter, que considera ultrapassada e falha.
“Se você procura Fifa na internet a primeira palavra que vem é escândalo… sem palavras positivas. Isso é o que nós temos que mudar primeiro: tentar melhorar a imagem da Fifa. Futebol merece muito mais do que isso”, disse na entrevista.
Além de Figo e do próprio Blatter, já se manifestaram candidatos o ex-jogador David Ginola, o presidente da federação holandesa Michel van Praag, o príncipe da Jordânia Ali bin Al Hussein e o dirigente Jerôme Champagne. As eleições serão realizadas no dia 29 de maio desde ano.
Logo após a publicação da entrevista pelo site da CNN, Luis Figo também lançou a candidatura via Twitter.
Em comunicado enviado à Federação Portuguesa de Futebol, Figo detalhou os motivos de ter apresentado a intenção de se candidatar, e que objetivos pretende alcançar se chegar à presidência. “Foi uma decisão ponderada, baseada na vontade por mudanças, de uma visão reformista, na necessidade que vejo de dar mais transparência a uma instituição que está perdendo credibilidade”, apontou o ex-jogador. “Olho para a reputação da Fifa neste momento e não gosto do que vejo, completou.
Aos 42 anos, com passagens por Barcelona, Real Madrid, Sporting de Lisboa e Inter de Milão, Figo precisa do apoio de pelo menos cinco federações nacionais e de dois anos em cargos diretivos no futebol.
Repercussão
O anúncio de Figo gerou grande repercussão nas redes sociais. Poucos minutos após a publicação da entrevista na CNN e das primeiras palavras do ex-jogador no Twitter, muitos internautas e pessoas influentes do futebol manifestaram apoio.
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