O deputado paraibano Hugo Motta (Republicanos) repercutiu nesta terça-feira (12), a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que propõe o fim da escala 6×1, ou seja, a jornada de seis dias consecutivos de trabalho com um de descanso.
O favorito para presidência da Câmara defendeu a importância de um amplo diálogo para se chegar a um texto final sobre o tema.
“Me preocupa muito, por exemplo, essa PEC agora recentemente apresentada, essa 6 por 1, onde se criou um verdadeiro movimento nas redes sociais a favor da PEC, que é um tema que nós temos e nós vamos discutir, mas não ouvindo apenas um lado. Nós temos que ouvir, também, quem emprega. Nós temos que ouvir os dois lados, para que, a partir daí, nós não venhamos a ter o avanço de uma pauta que possa amanhã ser danosa ao Brasil”, disse o parlamentar.
Motta afirmou que ainda não tem uma opinião formada sobre a PEC – Motta afirmou ainda não ter uma opinião formada sobre a proposição. “Não estou aqui dizendo que sou a favor ou contra. Estou dizendo que o Parlamento tem que, na sua maturidade, discutir esses temas e discutir respeitando quem pensa o contrário. A Câmara não pode se transformar em uma Casa onde o debate fique prejudicado, às vezes por agressões pessoais e verbais, que em nada contribuem.”
Propostas impulsionada nas redes sociais – Impulsionada nas redes sociais desde a semana passada pela esquerda, a PEC também tem ganhado a adesão – ainda que tímida – de partidos de centro e direita, que tem sido pressionados a assinar a proposta. Para que a proposição possa ser protocolada, é necessário reunir 171 assinaturas de deputados.
Até o começo da manhã desta terça-feira (12), 135 deputados de 17 partidos assinaram a proposta de emenda à Constituição (PEC) pelo fim da escala de trabalho 6×1, encabeçada pela deputada Erika Hilton (Psol-SP). Dessa parcial, 80 são do PT (67) e do Psol (13).
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