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Em relatório, CGU descarta sobrepreço no caso Covaxin

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Controladoria-Geral da União (CGU) não encontrou provas de sobrepreço na compra da vacina indiana Covaxin, negociada pelo Ministério da Saúde (MS) em fevereiro deste ano. Conforme a CGU, a Precisa Medicamentos, suposta intermediária da fabricante estrangeira no Brasil, não ofereceu ao governo brasileiro as doses por US$ 10 para depois fechar contrato por US$ 15.

Além disso, a CGU descartou que o valor final acordado com o MS tenha sido 1.000% maior do que o anunciado pela Bharat Biotech meses antes, como acusavam a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid-19 e veículos da chamada grande mídia. Reportagens insinuavam que havia corrupção por parte do Poder Executivo no processo para obter os imunizantes.

A CGU reuniu provas que corroboram a versão de Emanuela Medrades, representante da Precisa, em depoimento à CPI. Em oitiva, ela disse que o caso Covaxin se tratava apenas de uma expectativa e não uma oferta de fato.

Próximos passos – A CGU vai investigar a Precisa Medicamentos, informou na quarta-feira 28 a CNN Brasil. Isso porque a farmacêutica Bharat Biotech divulgou um comunicado rompendo a relação comercial com a empresa brasileira, sob a justificativa de que não reconhecia documentos enviados por ela ao MS.

O movimento do laboratório indiano aconteceu dias depois de a própria CGU questioná-lo sobre a veracidade de alguns documentos do caso. A CGU quer averiguar se houve uma tentativa de fraude por parte da Precisa. Dessa forma, pretende abrir um processo administrativo mirando a companhia.

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