Política Paraibana

“Em nenhum momento coloquei meu nome à disposição para disputar a vaga de vice-governador”, diz Cartaxo

O ex-prefeito de João Pessoa e pré-candidato a deputada estadual, Luciano Cartaxo (PT), descartou, em entrevista nesta quarta-feira (20), qualquer possibilidade de declinar da postulação para ocupar a vice na chapa do encabeçada pelo senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB).

Cartaxo explicou que quando se colocou à disposição para disputar a majoritária, nunca incluiu a vice como opção, tendo se restringido exclusivamente a cabeça de chapa, todavia, por conta de uma articulação nacional, ele decidiu ‘recalcular’ a rota e apoiar o nome do MDB na corrida pela sucessão estadual para que o partido se unisse ao projeto de recondução de Lula (PT) à presidência da República.

“Eu sempre disse desde o início que tinha uma disposição de sair como pré-candidato a governador da Paraíba, tanto é que recebi o convite do presidente do PT da Paraíba, explanei esse desejo aos correligionários, então quando coloquei meu nome à disposição para majoritária era como candidato ao Governo, em nenhum momento coloquei meu nome à disposição para disputar a vaga de vice-governador. Sempre coloquei à disposição do meu nome por conta exatamente da minha trajetória como prefeito, conjunto de ações e obras e serviços de uma gestão bem avaliada em João Pessoa, uma experiência no executivo, então quando eu falava na possibilidade de disputar a majoritária era na qualidade de candidato governador, agora compreendi que, em função da campanha nacional e de Lula, houve a decisão de apoiar os candidatos do MDB no Nordeste onde o PT não iria ter candidato a governador para consolidar o apoio do MDB ao nome de Lula”, disse.

Cartaxo explicou que não seria empecilho para qualquer articulação nacional.

“Jamais eu iria atrapalhar um processo de uma candidatura nacional por conta de uma questão local. A decisão de apoiar Veneziano se deu em razão do cenário nacional. A gente sabe que o MDB pode apresentar candidatura própria à presidência, e a coordenação de Lula entendeu que a melhor estratégia nos estados era buscar o apoio do MDB no Nordeste para consolidar essa aliança e fazer com que houvesse uma retribuição a esses candidatos”, emendou.

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