Política
Efraim quer aprofundar investigações nos Fundos de Pensão: “Vamos desbaratar o rombo provocado pelo PT”

“A CPI, além de fiscalizar todos os gastos e investimentos dos fundos de pensão, tem outro papel, de analisar as perdas e os impactos. Queremos aprofundar todas as investigações e, consequentemente, a punição dos infratores. É preciso desbaratar todos os rombos provocados pelo governo do PT nos fundos de pensão dos funcionários das empresas estatais. Há tempos denunciamos o aparelhamento dos Fundos de Pensão, o rombo na Petros e o uso criminoso de recursos do trabalhador para investimentos obscuros”, afirmou.
O parlamentar paraibano também condenou o aparelhamento dos fundos de pensão pelo governo Dilma Rousseff (PT).
“Temos denunciado, há tempos, o aparelhamento do PT nos Fundos de Pensão Postalis (Correios), Petros (Petrobras), Funcef (CEF) e Previ (BB). Esses fundos de pensão, motivados por laços de amizade com o governo petista, aplicaram muito dinheiro em empresas suspeitas. Por isso, os trabalhadores e depositantes estão sendo enormemente prejudicados. Os Fundos de Pensão registram déficits além do permitido e terão de apresentar um plano para reequilibrar as contas. Mas não vamos permitir que esse déficit seja cobrado de imediato do contribuinte, porque o trabalhador não pode pagar a conta dos crimes cometidos pelo PT”, ressaltou.
CPI produz avanços
De acordo com Efraim Filho, o rombo da Petros teria de ser coberto, a partir de 2017, pelos funcionários e pensionistas da Petrobras se a CPI dos Fundos de Pensão não tivesse entregue uma recomendação para extensão do prazo de recomposição dos déficits e mudança nas regras na última quarta-feira (4) ao Ministério do Trabalho e Previdência Social.
“Essa alteração alivia pensionistas e aposentados de fazer contribuições extras para tapar o rombo a partir de 2017”, informou o presidente da CPI.
Com alta de 60%, o rombo do fundo de pensão dos funcionários da Petrobras (Petros) foi a R$ 10 bilhões em julho.
Já os funcionários dos Correios (Postalis) fazem contribuições extras desde 2013 para cobrir o déficit de R$ 1 bilhão de anos anteriores. Com a ausência da recomendação, os beneficiários poderiam ter uma redução nos salários a partir de 2016.
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