Política

Deputados apontam ligação do PCC com escola que levou ministro ao sambódromo

O deputado federal Capitão Augusto e a deputada estadual Dani Alonso, do PL de São Paulo, reagiram ao desfile da escola de samba Vai Vai que exaltou ato de depredação da estátua do bandeirante Borba Gato, e ainda representou a Polícia Militar de São Paulo como um ‘esquadrão de demônios’.

Os parlamentares enviaram ofícios ao governador Tarcísio Gomes de Freitas (Republicanos), e ao prefeito da capital, Ricardo Nunes (MDB), pedindo a suspensão de recursos públicos à escola de samba.

Os deputados ainda denunciam suposto envolvimento da escola com o crime organizado. “A situação é ainda mais agravada pelas revelações de possíveis ligações entre a referida escola de samba e organizações criminosas, incluindo a facção PCC”, escreveram.

E completaram: “estas associações são extremamente preocupantes, pois sugerem uma tentativa de minar a confiança pública nas instituições responsáveis pela segurança e ordem pública, além de possivelmente ameaçar a integridade do carnaval como espaço de expressão cultural livre de influências nefastas”.

Tramita sob sigilo na Justiça de São Paulo um processo que investiga a suposta ligação da Vai Vai com o PCC. Um dos investigados é o ex-diretor financeiro e atual conselheiro da agremiação, Luiz Roberto Marcondes Machado de Barroso, conhecido como Beto da Bela Vista.Ver essa foto no Instagram

Nas redes sociais, os deputados também criticaram o enredo escolhido pela escola de samba  – Os requerimentos dos parlamentares citam o escândalo que envolve a Vai Vai e a facção criminosa e solicitam que a escola de samba “seja proibida de receber qualquer forma de recurso público no próximo ano fiscal, como forma de sanção pela conduta irresponsável e ofensiva demonstrada”.

Para os requerentes, a medida seria um “claro sinal de que ofensas contra as instituições e profissionais de segurança não serão toleradas em nosso Estado”.

O documento também pede a revisão dos critérios para a concessão de apoio financeiros a entidades e eventos, “assegurando que estes não estejam de forma alguma associados a atividades criminosas ou que promovam mensagens de ódio e desrespeito contra quaisquer grupos ou instituições”.

Fonte: Diário do Poder

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