Política

Deputado Anísio Maia Diz Que Acredita na Inocência de Lula e Critica Operação Lava Jato

anísio-300x225Em entrevista ao programa ‘Debate Sem Censura’ da Rádio Sanhauá, o deputado Anísio Maia, teceu várias críticas ao “modos operandi” das investigações da Operação Lava Jato. Para ele, o juiz Sergio Moro conduz as investigações de forma imparcial, colocando sempre o rigor da lei somente para os acusados de corrupção que são filiados ao Partido dos Trabalhadores, não havendo um equilíbrio, pois o mesmo rigor não seria praticado com os acusados filiados a outros partidos . O Parlamentar exemplificou sua fala comparando as ações da Operação mediante os casos da mulher de Eduardo Cunha e da cunhada de João Vaccari.

“A pobrezinha da cunhada de Vaccari, pegaram um vídeo dela no caixa eletrônico, tem coisa mais normal do que a pessoa ir pra um caixa eletrônico. Hoje em dia 90% da população brasileira usa caixa eletrônico, sacar, depositar, transferir, enfim. Aí a pobrezinha foi pega no caixa, PRENDA! PRENDA, logo imediato! Agora com a mulher de Cunha foi diferente, a mulher de Cunha, alguém tem do que ela fez? confirmado, comprovado com documentos. A procuradoria da república da Suíça, tem um órgão mais sério do que esse? que todo mundo conhece a suíça e a europa como é, o padrão Europeu, o que não quer dizer que nós somos pior ou ruim, mas o padrão Europeu é melhor que nosso, sinceramente, nesse caso é. Aí a procuradoria entregou ao Brasil todos os documentos, fizeram o que com a mulher de cunha?” questionou.

Indagado pelo apresentador do programa se ele acreditava na inocência do ex presidente Lula, o deputado foi enfático e disse que sim. Fazendo até algumas analogias no seio da convivência familiar. Para ele , alguns pais que conhecem bem seus filhos, convivem diariamente, viajam juntos, e ainda assim às vezes são pegos de supresa com os filhos envolvidos com drogas. A mesma regra seria aplicada para o caso de Lula,  não há como o presidente da república dar conta do que se passa em todas as repartições públicas do país, pois a estrutura é muito grande e a maioria dos presidentes não sabem o que acontece nessas repartições ou empresas públicas.

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