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Copa São Paulo Júnior chega agora à edição de número 50
Principiou nesta quarta-feira, dia 2 de Janeiro de 2019, a edição de número 50 da Copa São Paulo de Futebol Júnior, competição inaugurada em 1969 pela prefeitura da metrópole, atualmente com 128 clubes dos 26 Estados do País e mais o Distrito Federal. Simpaticamente apelidada pela mídia de Copinha, a competição terá uma fase inicial com 32 grupos de quatro, acomodados em 29 cidades do Interior e do Litoral, além de outros três na Capital.
Tal etapa se estenderá até o dia 10. Seguirão adiante, então, os dois melhores de cada um dos grupos – ou seja, 64 clubes, que se digladiarão, dois a dois, sempre no sistema de mata-mata, pelo direito de promoção às rodadas subsequentes das oitavas-de-final, das quartas e das semis, até a super decisão, no dia 25, quando a Paulicéia celebrará o seu 465º aniversário. Detém o troféu o Flamengo, ganhador de quatro lauréis.
Corinthians 2017
O Corinthians levantou a taça dez vezes. O Fluminense do Rio de Janeiro levantou a taça em cinco ocasiões. O Internacional de Porto Alegre, quatro. Atlético Mineiro, Santos e São Paulo, três. O Estado de São Paulo soma 29 conquistas. O Rio de Janeiro, dez. Dentre os chamados grandes cariocas, apenas o Botafogo ainda não saboreou uma única conquista. Dentre os bandeirantes, a primazia às avessas fica com o Palmeiras, dois vices.
Falcão, o astro de 1972
No seu percurso, a competição revelou uma multidão de futuros craques. Exemplos: em 1972, Falcão (Inter) e Toninho Cerezo (Atlético Mineiro); em 1973, Edinho Nazareth (Fluminense); 1980, Casagrande (Corinthians); 1983, Raí (Botafogo de Ribeirão Preto); 1988, Cafu (São Paulo); 1990, Djalminha (Flamengo); 1991 (Dener, Portuguesa); 1993, Rogério Ceni (São Paulo); 1994, Luizão (Guarani de Campinas); 2001, Kaká (São Paulo); 2002, Robinho (Santos); 2003, Vágner Love (Palmeiras); 2004, Diego Tardelli (São Paulo); 2008, Neymar (Santos); 2010, Lucas (São Paulo); 2016, Felipe Vizeu (Flamengo).
Neymar, o astro de 2008
Em 25 de Janeiro de 2018, um público excelente, 30.794 espectadores, praticamente a lotação do Pacaembu, viu o Flamengo abrir o placar com Wendel, logo aos 2’, diante do São Paulo, e então segurar o resultado até o apito final de Lucas Canetto Bellote. Ironia: diante do “Urubu” de amadores, no “Tricolor” todos os titulares e todos os reservas já eram profissionais.
Sílvio Lancellotti