Cidades

Começa 2ª fase da vacinação contra HPV na rede pública da PB

A partir desta quarta-feira (10), a Secretaria de Estado da Saúde (SES) pretende imunizar 104.710 meninas com idades de 11 a 13 anos com a segunda dose da vacinação contra o Papiloma Vírus Humano (HPV). A data corresponde ao prazo de seis meses da aplicação da primeira dose da vacina distribuída pelo poder público.

A chefe de Imunização da SES, Isiane Queiroga, ressaltou que toda adolescente que tomou a primeira dose está apta a receber a segunda. “É importante a adolescente tomar a segunda dose da vacina, pois somente com a primeira ela não estará imunizada. O organismo começa a reagir, a formar os anticorpos, a partir da segunda dose. Por isso, a adolescente deve tomar a segunda dose e complementar o esquema cinco anos depois, com a terceira dose”, disse Isiane.

A recomendação é de que as adolescentes levem a caderneta de vacinação aos postos. Além da vacinação nos postos, Isiane Queiroga, explicou que alguns municípios decidiram manter a vacinação nas escolas. “A estratégia de vacinação ficará a critério dos municípios. Alguns adiantaram que vão continuar com a vacinação nas escolas, pois acharam que a estratégia beneficiou para a obtenção da meta mais rapidamente”, afirmou.

O Ministério da Saúde pretende, a partir de 2015, destinar a vacinação contra o HPV às meninas de 9 aos 11 anos. “A inclusão da vacina contra o HPV no calendário de imunização do SUS é uma importante medida para reduzir a transmissão do papilomavírus humano, vírus capaz de causar lesões de pele e mucosas e, quando não tratado corretamente, pode evoluir para casos de câncer de colo do útero. Ao alcançar uma elevada cobertura vacinal entre a população-alvo, observaremos consequentemente uma maior proteção contra a incidência do câncer de útero”, afirmou.

O vírus

O Papiloma Vírus humano (HPV) é um vírus contagioso que pode ser transmitido com uma única exposição, por meio de contato direto com a pele ou mucosa infectada. Sua principal forma de transmissão pode ocorrer via relação sexual, como também por transmissão vertical, que acontece entre mãe e bebê durante a gravidez ou o parto. Inicialmente os sintomas são lesões de pele e mucosas. Em alguns casos também ocasiona o surgimento de verrugas genitais. Quando não tratada corretamente, essas lesões podem evoluir para um quadro de câncer genital, como o câncer de colo de útero, cuja doença tem como principais sintomas dores, corrimento ou sangramento vaginal.

Redação com g1/pb

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