Após ser derrotado na eleição para a presidência do Creci-PB, onde ficou em último lugar com apenas 21,54% dos votos válidos, o corretor de imóveis Flávio Rogério Firmino sofreu novo revés, desta feita junto à Comissão Eleitoral Federal do Cofeci, que julgou improcedente recurso por ele apresentado, de exclusão das Chapas 1 e 3 do referido pleito ou alternativamente, cancelamento das eleições.
Segundo ele, envelopes utilizados para o transporte dos pen drives teriam sido violados, uma urna teria sido operada por pessoa estranha ao processo, o que a tornaria “suspeita” e as outras duas Chapas teriam feito propaganda eleitoral a menos de 100 metros dos locais de votação. Em sua decisão, a Comissão destacou que nenhuma dessas acusações foi provada por Flávio.
Nesse sentido, os membros da Comissão lembraram que os cinco envelopes utilizados para o transporte dos pen drives chegaram à Central de Apuração dentro de outro envelope maior e que estes, conforme determinam as Normas Eleitorais, estavam devidamente lacrados. A afirmação de urna operada por pessoa estranha ao pleito foi considerada “sem qualquer fundamento”, pelo fato de ter sido registrado em ata, com a concordância dos representantes da três Chapas, que a apuração foi feita pelo técnico em TI enviado pelo Cofeci Fábio Aragão.
Ante o exaustivamente exposto, a Comissão formada por Luiz Cláudio (coordenador), Saulo Côrtes e Lúcio Flávio negou provimento ao recurso, por entender que a decisão adotada pela Comissão Eleitoral do Creci 21ª Região PB não merece ser reformada, confirmando assim o resultado das urnas que consagrou a Chapa 1, encabeçada por Rômulo Soares, outorgando-lhe o mandato de 1º de janeiro de 2016 a 31 de dezembro de 2018.
Redação com MaisPB