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Centrais esperam manifestações em pelo menos 135 cidades

Além da reforma da Previdência, o objetivo é mostrar força contra a proposta de acabar com o imposto sindical

As centrais sindicais contabilizam 135 cidades onde ocorrerão manifestações, na sexta-feira (28), contra as reformas trabalhista e da Previdência. Mesmo as centrais mais próximas ao governo, como a Força Sindical e UGT, estão convocando seus sindicatos para paralisação nesse dia. Cerca de 45 categorias prometem parar – de professores a profissionais da área de saúde, passando por segurança pública. Até funcionários de cemitérios de Goiás, que trabalham com crematórios e enterros, cruzarão os braços. As centrais esperam demonstrar força. É que, além de marcar posição contrária às mudanças na Previdência, querem usar as paralisações para mostrar força contra a proposta do relator da reforma trabalhista, o deputado Rogério Marinho (PSDB-RN), de acabar com a cobrança obrigatória do imposto sindical. Em 2016, este desconto obrigatório nos salários dos trabalhadores deu R$ 3,6 bilhões ao meio sindical.

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