O senador Cássio Cunha Lima afirmou que a consulta popular é que vai dar o respaldo ou não da candidatura própria do PSDB.
Ele afirmou ainda que ela se dará de várias formas. Uma delas será a realização de reuniões regionais dentro de um calendário, que será presentado logo após o carnaval, através das pesquisas de opinião pública, que o partido já vinha fazendo para que se possa aferir, através das manifestações nas ruas ou nas redes sociais, o sentimento do povo.
“Não será um caminho único, um vetor exclusivo de ausculta da vontade popular. Os partidos quanto mais sintonizados ou quanto mais próximos aos desejos da maioria, maior capacidade eles têm de representar essa sociedade. Os partidos políticos existem exatamente para isso e não para fazer conluio entre políticos ou acordos políticos entre os que fazem a política”, disse.
Conforme o senador, na sua visão, os partidos políticos existem para ser o vetor da representação do sentimento da maioria e é isso que o PSDB se propõe a fazer mais uma vez.
Ele acredita ainda que uma consulta como essa, o partido terá uma necessidade de 20 a 30 dias para que essa possa ser concluída e ter o alcance que se deseja.
Mas antes da realização da consulta, o senador pediu para que os filiados ao PSDB, que integram o governo de Ricardo Coutinho (PSB), desocupem os cargos, pois só assim o partido ficará mais a vontade para dar início ao processo da candidatura própria.
Ele disse ainda que não vê problemas que consulta seja feita ao Tribunal Superior Eleitoral sobre sua elegibilidade.
“Muitas especulações serão feitas, muitos comentários serão realizados, mas obviamente quando eu admito a candidatura é porque eu também admito a elegibilidade. Então, o que nós estamos fazendo é aquilo que a prática política do PSDB, a memória do poeta Ronaldo Cunha Lima nos recomendaria que é tomar uma decisão que não seja cartorial ou limitada a um grupo de políticos. Que esta decisão esteja em sintonia, em consonância com a manifestação da sociedade”, disse.
Para o senador, a eleição é muito mais bonita quando ele permite um debate amplo de propostas de ideias e fica mais atraente quando o eleitor tem opções de escolha.
“Se esta for a vontade da sociedade para que eu possa estar participando do processo eleitoral em que eu possa me constituir em mais uma alternativa de escolha para a soberania do voto do eleitor, eu não me furtarei a essa missão. A farei com dedicação como fiz em todas as outras vezes em que estive presente no processo eleitoral paraibano, seja a governador, a senador, a prefeito, a deputado federal. A soberania é do povo e só o povo pode impor a sua vontade”, avaliou.