Pedido foi do relator da Lava Jato, ministro Edson Fachin. Inquérito apura suposto pagamento de vantagens indevidas pela empreiteira Odebrecht, a pedido de Aécio, para campanhas eleitorais.
Presidente do Supremo Tribunal Federal, Cármen Lúcia, determinou nesta quarta-feira (14) a retirada do âmbito da Operação Lava Jato e o sorteio de um novo ministro relator para um dos cinco inquéritos abertos sobre o envolvimento do senador afastado Aécio Neves (PSDB-MG) com irregularidades narradas nas delações premiadas da empreiteira Odebrecht.
Ela atendeu a pedido do ministro Luiz Edson Fachin, relator da Lava Jato no STF. O novo relator será o ministro Ricardo Lewandowski.
O inquérito é um dos cinco inquéritos abertos sobre o envolvimento do senador afastado Aécio Neves (PSDB-MG) com irregularidades narradas nas delações premiadas da Odebrecht. e apura suposto pagamento de vantagens indevidas pela Odebrecht, a pedido de Aécio, para campanhas dele, do senador Antonio Anastasia (PSDB-MG), do ex-deputado Pimenta da Veiga (PSDB-MG) e do deputado Dimas Fabiano Toledo Júnior (PP-MG).
Atualmente, Aécio Neves está afastado do mandato, por determinação de Fachin, em razão de denúncia do empresário Joesley Batista, delator da Operação Lava Jato.
Ao formular o pedido, Fachin concordou com o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, para quem a investigação não tem relação com a Operação Lava Jato, que apura fraudes no âmbito da Petrobras.
Segundo o ministro, os fatos “ao menos por ora, em nada de relacionam com o que se apura na referida operação de repercussão nacional”.
G1