Esta por trás da tragédia de Brumadinho, com os ao menos 50 mortos, o rompimento da barragem de Mariana (MG) em 2015, maior crime ambiental de sempre, que matou 19 e destruiu a região do Rio Doce. Para tantos crimes, não há uma só prisão.
A Samarco, de propriedade da Vale e da gigante anglo-australiana BHP, só sabe somar a ninharia de R$4 bilhões pagos em indenizações ou reparações. Saiu barato: estimam-se em mais de R$30 bilhões os prejuízos causados.
Dos 22 indiciados pelo Ministério Público no caso de Mariana, 21 foram acusados de homicídio. Três anos depois, ninguém está preso.
As empresas Samarco, Vale e BHP levaram as autoridades no bico por quase três anos, até fechar um acordo de indenizações em parcelas.
Tragédias ensinam apenas uma lição: os erros que não podem ser cometidos. Lição que nem a Vale e nem as autoridades aprenderam.