Para quem esperava evolução em construção de jogadas, ajustes ofensivos e mais do que o habitual pragmatismo da sempre eficiente equipe de Tite, a vitória por 1 a 0 (gol de Everton Ribeiro, na noite de quinta, no estádio Monumental) sobre o Chile – num cartel de dar inveja à freguesa mais fiel, agora com 52 vitórias em 73 jogos – serviu de pouco para além de manter trajetória tranquila rumo ao Catar.
O Brasil sofreu muito mais do que em qualquer partida das seis iniciais das Eliminatórias. É óbvio que entra no pacote série de variáveis.Nenhuma Seleção perdeu tantos titulares – cinco, com Ederson, Thiago Silva, Fred (suspenso, porém), Gabriel Jesus e Richarlison – e nem tantos convocados – total de 12, com a última leva, no retorno de Claudinho e Malcom para a Rússia.
Também entram na conta a posição do adversário, um Chile pressionado e na 7ª posição, a dois pontos da lanterna Venezuela, a presença de 10 mil pessoas no estádio – um combustível a mais – e se justificam as dificuldades da partida.