Política

Bolsonaro diz que MST ‘quer terrorismo geral’ e critica demora do governo para lidar com invasões

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O presidente Jair Bolsonaro telefonou dos Estados Unidos para parlamentares de sua base de apoio no Brasil neste final de semana e demonstrou preocupação com as invasões de fazendas pelo Movimento Sem Terra e também com os ataques de facções no Rio Grande do Norte.

Ele questionou como os assuntos vêm repercutindo no Congresso Nacional e falou sobre a demora do governo Lula em atuar fortemente nas duas situações. Ele ainda teria tentado se informar sobre como a oposição vem se organizando para enfrentar as duas situações.

O ex-presidente teria dito aos parlamentares que a situação traz insegurança para o Brasil. Bolsonaro lembrou aos seus aliados que, durante os quatro anos de seu governo, ocorreram apenas 15 ou 16 invasões de terras no país e teria dito ainda que “essa turma quer terrorismo geral”.

Segundo os parlamentares ouvidos pela reportagem, Bolsonaro queria escutar mais seus aliados sobre o atual cenário do que falar sobre os próximos passos, para fazer primeiro uma avaliação. Ele questionou ainda como estão as bases nos Estados e perguntou sobre o novo marco do saneamento básico, se tinha ameaça do governo federal retroceder na questão.

Um ex-líder do governo Bolsonaro que conversou com a reportagem afirmou que respondeu a ele que, neste momento, a oposição avalia que é necessário aguardar que o governo do PT apresente suas pautas no Congresso Nacional para que possam se articular melhor sobre o enfrentamento. “Bolsonaro vai cumprir o papel dele, mas nós temos que cumprir o nosso também. Tem que ter um projeto de governo. Precisa esperar esse governo ter projeto. Não ser oposição por oposição. Após ver o projeto desse governo no Congresso, é hora de andar pelo Brasil, conversar com as pessoas”, disse esse ex-líder. No momento, há uma divisão de opiniões sobre o retorno de Jair Bolsonaro ao Brasil neste mês. (JPan)

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