Segundo reportagem do Estadão, o Brasil deve encerrar este ano com a pior situação fiscal entre os maiores países emergentes. Com condições desafiadoras tanto em relação às despesas quanto ao crescimento, o governo Bolsonaro investiu muito para combater a crise causada pela pandemia de covid-19, o que levou sua dívida para quase o dobro da média desses mercados.
Elevação de gastos preocupa Tesouro – Segundo o secretário do Tesouro Nacional, Bruno Funchal, o aumento das despesas dos estados com pagamento de salários preocupa o Tesouro. Os desembolsos vem crescendo perto de 5% a 6% ao ano. “Isso pressiona indicadores de responsabilidade fiscal e endividamento”, comentou o secretário. Além disso, os Estados que gastam muito com salários investem menos. A folha é o principal item de despesa dos entes subnacionais, que, segundo ele, estão em “situação fiscal frágil”. A notícia é do Valor.
Gasto com funcionalismo do Brasil é o sexto maior do mundo – As despesas com funcionalismo público no Brasil estão entre as maiores do planeta, de acordo com levantamento da Confederação Nacional da Indústria (CNI). A apuração foi realizada com 70 países em proporção ao Produto Interno Bruto (PIB). Com informações do jornal O Globo.
Os desembolsos da União, dos estados e dos municípios equivaleram a 13,4% do PIB em 2018, o que coloca o país na 6ª posição, atrás somente de Arábia Saudita, Dinamarca, África do Sul, Noruega e Islândia.
O Brasil deve conviver com mais inflação no curto prazo, afirmam especialistas.
Conforme os especialistas, a retomada do consumo e outros fatores macroeconômicos, como o dólar estabilizado em torno de R$ 5,50, devem fazer com que o país conviva com uma inflação mais elevada no futuro próximo.