O senador Cícero Lucena (PSDB) disse na tarde desta quinta-feira, 05, que o arquivamento do processo da Operação Confraria “é o resgate de um cidadão, não apenas de um homem público”. Ele destacou que sofreu bastante durante todo o período em que o processo tramitou e falou sobre o apoio que recebeu da família e dos amigos.
Segundo ele, a primeira ação quando recebeu a notícia da decisão foi ir à igreja e agradecer, “como homem público, eu sei que 25% das pessoas sempre acreditaram que eu era inocente, 25% achavam que eu era culpado e acredito que os outros 50% queriam a situação esclarecida”.
Em entrevista a Rádio Sanhauá, o senador foi questionado sobre o momento que vive na política e afirmou que não está abandonando a vida pública. Sobre a situação dentro do PSDB, Cícero disse que seu posicionamento é o mesmo e afirmou que tudo que deveria ser dito já foi dito.
“Eu não nasci no Senado, na Prefeitura nem no Palácio da Redenção é o momento é de agradecer a decisão desse caso, só tenho a agradecer aos meus amigos e minha família, a vida é cheia de altos e baixos, mas é necessário confiar na justiça dos homens”, explicou. Lucena afirmou que os cargos são passageiros.
Sobre as questões partidárias, ele confirmou que se encontrou com Cássio, mas disse que não tratou de política, o senador afirmou que percebeu a alegria nos olhos de Cássio e declarou que a situação dentro do PSDB será resolvido até o dia 30 de junho.
Indagado se poderá ser candidato à Câmara Federal, Cícero disse que “não posso pleitear uma coisa admitindo outra hipótese, já expus minha posição”.
Sobre a presença de seu sobrinho Fabiano Lucena, Cícero explicou que ele foi enquanto cidadão e destacou que Fabiano foi secretário de esportes e foi prestigiar os atletas.
Indagado sobre os gastos para construção de estádios para a Copa, ele disse que é não é errado sediar e cuidar para que tudo aconteça da melhor forma, mas “não esperava que os problemas do Brasil fossem postos de lado por causa do evento”, finalizou.
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