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AESA registra chuvas em pelo menos 182 cidades da Paraíba

Oficialmente a estação do inverno começou no último dia 21 de junho. O início da estação é definido pelo Solstício de Inverno – a noite mais longa do ano. O inverno vai até o dia 22 de setembro, quando acontece o Equinócio da Primavera, no Hemisfério Sul. Na Paraíba, o período inverno geralmente ocorre nos meses de março, abril, maio e junho, quando são registrados as maiores precipitações.

Este ano, a chamada média histórica foi ultrapassada em algumas cidades do Estado, neste mês de junho.

Segundo o relatório da da Agência Executiva de Gestão das Águas do Estado (Aesa), choveu nos últimos dias em pelo menos 182 cidades paraibanas.

As cidades de João Pessoa, Cabedelo e Alhandra, no Litoral paraibano registraram os maiores índices pluviométricos durante, com 274,6 mm, 273,5 mm, 226,9 mm, respectivamente. Contudo, no site do órgão, vários outros municípios não tiveram seus dados divulgados.

Uma das cidades mais beneficiadas com a chegada da chuva, foi a Capital onde foi foi registrado mais de 60 mm de chuva na entre a noite de quinta-feira (29) e a manhã desta sexta-feira (30). Em Cabedelo o índice pluviométrico registrado foi de 55,8 mm no mesmo período.

Ainda conforme o relatório da Aesa, outras cidades que apresentaram bons índices de chuva durante este mês foram Areia, no Brejo paraibano, com 155, 7 mm e os municípios de Cruz do Espírito Santo e Diamante, no Sertão, com 146,2 mm. No Agreste paraibano a cidade que mais choveu em junho foi Lagoa Seca com 119 mm. O relatório da Aesa também aponta as cidades que mais choveram nos primeiros seis meses de 2017. E mais uma vez a região do Litoral polariza os principais registros com destaque para Bayeux (1.039,5 mm) João Pessoa (1.021,6 mm), Mataraca (996,9 mm), Alhandra (954,1 mm) e Cabedelo (910,5).

Choveu também em várias cidades do Sertão paraibano sendo que em pelo menos, quatro municípios, os índices pluviométrico foram os maiores no Estado. São elas Pedra Branca (792,7 mm), Cruz do Espírito Santo (770 mm), Diamante (769,5 mm) e Santana dos Garrotes (751,6 mm).

Em Campina Grande, no Agreste do Estado, também tem chovido forte nos últimos dias. Ontem por exemplo, choveu durante parte da noite na Rainha da Borborema, e os termómetros registraram queda na temperatura.

A meteorologista Marle Bandeira, da Agência Executiva de Gestão das Águas da Paraíba disse que as chuvas registradas noss meses de junho, julho e agosto na Paraíba, são consideradas normais. Em entrevista à Rádio Correio FM, Marle afirmou que estes meses contemplam o período chuvoso no Agreste, no Brejo e no Litoral e que Campina Grande está próxima de chegar à média histórica para o mês de junho.

– Estamos próximos de alcançar a média histórica para o mês de junho em Campina Grande. Climatologicamente, junho e julho são considerados os meses mais chuvosos nessas regiões da faixa leste do Estado. A previsão que a Aesa havia divulgado era que as chuvas iam se comportar de forma esparsa nos meses de junho, julho e agosto, dentro da média climatológica. Já o Cariri e Curimataú, nesses seis anos, vêm apresentando chuvas abaixo da média. Este ano, a região que menos choveu foi no Alto Sertão. Essas chuvas de moderadas a fortes acontecem na faixa litorânea, e a previsão é de que elas continuem no final de semana – comentou.

Marle disse  que o fenômeno La Niña foi fraco e curto no Estado e que a redução das chuvas, principalmente no Cariri, foi devido às condições oceânicas do Atlântico. Ela observou ainda  que no mês de junho é esperado que a faixa do Agreste chegue a 110 milímetros de chuvas.

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