Jonathan Henrique, acusado pela morte e ocultação do cadáver da jovem Patrícia Roberta, assassinada em João Pessoa, foi condenado a 21 anos e dois meses de prisão.
A decisão foi proferida nesta quinta-feira (25), após juri realizado no 2º Tribunal do Juri da capital.
Jonathan escolheu responder apenas as perguntas feitas pela própria defesa. Ele disse que entrou em pânico quando a ex-namorada, que estava grávida do filho dele na época, e a ex-sogra chegaram no local. Ele conta que colocou o corpo em outro quarto para escondê-lo.
À defesa, ele chegou a declarar que Patrícia foi morta enquanto eles mantinham relações sexuais, utilizando a prática de asfixiofilia. Porém, o acusado disse que a prática foi consensual, conforme apurou o Notícia Paraíba.
Patrícia Roberta tinha 22 anos e morava em Caruaru. A jovem viajou para João Pessoa, na Paraíba, para encontrar o amigo com quem estudou e conhecia desde a infância.
Um dia antes de ser assassinada, Patrícia conseguiu conversar com a mãe, relatando que Jonathan havia a mantido em cárcere privado. Após esse contato, a mãe não conseguiu mais se comunicar com a filha.
A jovem foi encontrada em estado de decomposição em uma região de mata, no Bairro de Gramame, em João Pessoa. A causa da morte aponta para estrangulamento .
Jonathan foi apontado pelo Ministério Público sendo o autor do homicídio qualificado praticado contra a vítima, sendo a causa da sua morte asfixia por esganadura ou estrangulamento, com o uso de meios que incapacitaram a defesa de Patrícia.
Notícia Paraíba