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Ação Popular pode suspender concurso da Prefeitura de Esperança e MP quer inquirir prefeito

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De acordo com o promotor de Justiça, Leonardo Cunha Lima, Anderson Monteiro da Costa (PSC) já foi notificado

 

O prefeito de Esperança, no Agreste paraibano, a 159 km de João Pessoa, terá que se explicar ao Ministério Público os reais motivos que o levaram a determinar a realização de concurso para preenchimento de 309 vagas na Prefeitura, no fim de sua gestão. De acordo com o promotor de Justiça, Leonardo Cunha Lima, Anderson Monteiro da Costa (PSC) já foi notificado e deve ser ouvido na próxima semana. “Vamos ver se há irregularidade”, justifica.

Independente da ação do Ministério Público, uma ação popular protocolada na Justiça questiona a legalidade do certame há ser realizado 12 dias antes da posse do novo prefeito e pede a suspensão do edital do concurso.

A ação popular lembra que o cronograma de apenas 21 dias entre a publicação do edital (24 de novembro) e a realização do concurso (18 de dezembro): “É uma ‘ bomba chiando’ para explodir na mão do próximo gestor”.  “Esperamos que a Justiça se manifeste sobre a realização do certame com maior brevidade”, disse o promotor Leonardo Cunha Lima ao informar que já tomou conhecimento da ação.

De acordo com publicação do Semanário Oficial do Município de Esperança os salários variam entre R$ 880 e R$ 1.922, podendo ser acrescidos de gratificação em alguns cargos. As inscrições podem ser feitas até o dia 9 de dezembro e a taxa de inscrição varia entre R$ 50 e R$ 80.

A organizadora do certame e a Facet Concurso. As inscrições podem ser feitas pela internet, no site da organizadora do certame. Ou ainda presencialmente, na sede da Secretaria de Educação e Cultura.

O concurso tem prazo de validade de dois anos, a contar da data da homologação do seu resultado, podendo ser prorrogado por igual período, a critério da administração municipal.

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