“No Brasil a imprensa é muito séria. Se você PAGAR, eles até publicam a verdade!”. (Juca Chaves – humorista brasileiro).
Leia as manchetes abaixo. Você, certamente, foi bombardeado por uma delas. A própria manchete já diz tudo. Os corpos de todos esses textos repetem à exaustão que há uma violência política no Brasil; que há “polarização” (palavra da moda); que Bolsonaro é culpado por tudo isso.
O “consórcio de imprensa” fez a festa, repetindo durante dias o mesmo assunto, a mesma morte noticiada nas manchetes.
Rodas de jornalistas e especialistas discutiram e debateram apontando o dedo para os “bolsonaristas violentos”.
Eis as manchetes:
“Eleitor de Bolsonaro é preso após matar a facadas e tentar decapitar apoiador de Lula em Mato Grosso”. (Estadão).
“Apoiador de Bolsonaro deu ao menos 15 facadas e tentou decapitar defensor de Lula, diz delegado”. (G1).
“Bolsonarista mata petista a facadas após discussão política no MT em campanha tensa e violenta”. (IstoéDinheiro).
“Bolsonarista tentou decapitar eleitor de Lula após discussão política”. (Metrópoles).
“Apoiador de Bolsonaro mata defensor de Lula a facadas em MT após discussão”. (Carta Capital).
De repente tudo sumiu. Desapareceu. Esvaneceu. Como por mágica ninguém falou mais no acontecimento. Nada. Nadinha. Ninguém mais falou mais nesse assunto tão grave…
O que será que aconteceu para que repentinamente “o consórcio de imprensa” parasse a sua cantilena sórdida? Censura? Ordem superior? Ameaças?
Não. Nada disso. É que a verdade veio à tona e desmascarou todos eles. E a verdade veio através do site “O Antagonista” que resolveu investigar o caso de forma jornalística e isenta. Leia um resumo da matéria de Cláudio Dantas:
– “Rafael Silva de Oliveira, preso por matar outro homem em Confresa (MT), tem esquizofrenia e há dois anos apresentou quadro de surto psicótico grave, com delírio persecutório e ideias homicidas. O diagnóstico médico consta de um pedido de tutela de urgência para internação involuntária, apresentado em abril de 2020 pela irmã Nathalia Annika Silva de Oliveira”.
O rapaz sofre de problemas mentais, mas para imprensa ele era “o bolsonarista malvado que matou o petista bonzinho”.
Vamos em frente:
– “Na quinta-feira, Rafael matou Benedito Cardoso dos Santos, após uma discussão política. Ele teve a prisão preventiva decretada”.
– “Nos autos do processo, revelado pelo site RepórterMT e também obtido por O Antagonista, a Defensoria Pública alertou na ocasião que Rafael apresentava comportamento agressivo com ‘agitação psicomotora’ e que o quadro colocava em risco a vida do próprio e de terceiros, ‘necessitando internação hospitalar urgente, conforme laudo médico redigido pelo médico Werley S. Peres’.
E aqui a verdade dura, nua e crua, desmascarando “o consórcio de imprensa” e todos os seus apaniguados:
– “… Ressalta-se que o requerido foi atendido pelo CAPS II, entretanto não surtiu efeitos desejados, tanto que, o próprio medico Dr. Werley prescreveu a sua internação em nosocômio de acordo com sua necessidade. Atualmente no Estado temos apenas o Hospital Adauto Botelho. O requerido corre risco de vida, coloca os familiares em riscos e a população em geral, devendo ser internado com urgência. Apesar do médico ter encaminhado a solicitação de internação no Hospital Público, contudo, até a presente data não houve nenhum atendimento do Estado ou Município para cumprir a obrigação, restando o requerido à mercê de seus surtos psicóticos.”
Isto é, o rapaz teve um “surto psicótico” e matou o outro. Poderia ser alguém de sua família. Um desconhecido. Um amigo:
– “A reportagem conversou com o médico psiquiatra Werley Peres, que confirmou o diagnóstico. “O paciente já tinha um quadro com ideação homicida e delírio persecutório. Diante do surto psicótico, recomendei a internação.” Segundo ele, o transtorno mental precede motivações políticas. O crime poderia ter sido cometido por qualquer outra razão”.
Não, não havia motivação política, nem nunca houve. Mas para “o consórcio de imprensa” e seus parceiros, o rapaz com doença mental era um “bolsonarista violento” e usando de brutalidade matou um petista bonzinho.
E finaliza o médico:
“É mais comum pacientes com ideação suicida. Neste caso, ele também apresentava ideação homicida. Por isso, o pedido de internação compulsória, devido ao risco para ele e para terceiros, que foi o que fiz na época”.
Eis a verdade. A verdade trouxe o silêncio. Calaram-se todos. Todos os detratores de Bolsonaro e dos bolsonaristas silenciaram. Globo, Folha, Estadão, G1, IstoéDinheiro, Metrópoles, Carta Capital… Silêncio. Não foram capazes, os sórdidos, de se desculparem.
Finalizo com as palavras de J. R. Guzzo, mestre de todos nós:
“Não acredite em nada que lhe for apresentado na mídia como sendo alguma declaração de especialistas. Não existe especialista nenhum. O especialista é inventado pelos jornalistas para dizer o que querem, e fingir que estão sendo técnicos, precisos, imparciais”.
JConline