Os investidores, porém, seguem cautelosos com as indefinições políticas envolvendo o presidente Michel Temer e a paralisação das reformas no Congresso Nacional
Após abrir em queda nesta sexta-feira, 19, e recuar até R$ 3,2994 (-2,58%) em meio a uma realização de parte da alta de mais de 8% da véspera e expectativas por mais um leilão hoje de até US$ 2 bilhões em swap cambial novo, o dólar à vista passou a renovar máximas sequenciais até R$ 3,3449 (-1,24%) ainda nos primeiros dez minutos de sessão. O viés de baixa externo da moeda norte-americana na manhã desta sexta também pesa.
Os investidores, porém, seguem cautelosos com as indefinições políticas envolvendo o presidente Michel Temer e a paralisação das reformas no Congresso Nacional.
Além da operação adicional de swap, o BC realiza o leilão de rolagem do vencimento de junho, no fim da manhã, com oferta de mais US$ 400 milhões no mercado futuro.
Às 9h35 desta sexta-feira, o dólar à vista recuava 2,30%, aos R$ 3,3089. O dólar futuro para junho caía 1,80%, aos R$ 3,3190, no mesmo horário.
Taxas futuras de juros oscilam com dólar, crise política e leilões do Tesouro
Após abrirem em queda, os juros futuros subiram, mas voltaram a cair, pressionados pelo dólar, que segue em baixa, mas já devolveu boa parte das perdas iniciais. Os investidores operam sob um pano de fundo de cautela em razão do ambiente de completa incerteza política.
De todo modo, esses ativos estão precificando perspectivas de ações conjuntas do Tesouro e do Banco Central, que realizam desta sexta-feira (19) até terça-feira (23) leilões de compra e venda de títulos e oferta de swap cambial para dar liquidez aos negócios.
Às 9h47 desta sexta, o DI para janeiro de 2018 exibia 9,96%, ante máxima em 10,20%, de 10,075% no ajuste da véspera. O DI para janeiro de 2019 estava em 10,38%, ante máxima em 10,71%, de 10,41% no ajuste de quinta-feira. Já o vencimento para janeiro de 2021 marcava 11,45%, ante máxima em 11,81%, de 11,39% no ajuste anterior.