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Após bombardear Afeganistão, Trump manda recado para Coreia do Norte

O presidente americano, Donald Trump, formulou nesta quinta-feira (13) uma advertência direta à Coreia do Norte, ao afirmar que o governo de Pyongyang é “um problema que será resolvido”.

“A Coreia do Norte é um problema, e um problema que será resolvido”, disse Trump na Casa Branca, em meio a especulações sobre um novo teste nuclear por parte de militares norte-coreanos.

Trump disse em diversas ocasiões que evitará que Pyongyang desenvolva um míssil nuclear capaz de atingir os Estados Unidos.

Washington ordenou recentemente o envio de um grupo naval à península da Coreia para fazer uma demostração de força.

Nesta quinta-feira, o Exército americano lançou sua bomba não nuclear mais poderosa sobre um alvo no Afeganistão.

O presidente americano não deu importância àqueles que sugeriram que esse era aviso para Pyongyang.

“Não sei se isso envia uma mensagem à Coreia do Norte. Não importa se sim ou não”, declarou Trump.

Pouco antes de sua nova advertência à Coreia do Norte, Donald Trump manifestou seu otimismo, em um tuíte pela manhã.

“Tenho grande confiança de que a China se ocupará muito bem da Coreia do Norte”, escreveu. “Se não puderem fazer isso, os Estados Unidos e seus aliados se encarregarão disso”.

Washington considera que a China, aliada de Pyongyang, pode convencer seu vizinho a abandonar seu programa nuclear.

O regime norte-coreano poderá aproveitar, segundo numerosos observadores, o 105º aniversário do nascimento de Kim Il-Sung, o primeiro dirigente do país, no sábado, para lançar um novo disparo de míssil balístico ou fazer seu sexto teste nuclear, ambos proibidos pela comunidade internacional.

O local de teste nuclear de Punggye-ri estaria pronto para esses lançamentos, de acordo com especialistas do site 38 North e vários altos funcionários americanos citados na quarta-feira pela rádio Voice of America.

Pyongyang teria “aparentemente colocado um dispositivo nuclear em um túnel” e poderia detoná-lo na manhã de sábado, disseram os funcionários.

Até o momento, a Coreia do Norte não parece ter conseguido construir mísseis de alcance suficiente para alcançar o território americano nem ter conseguido integrar um dispositivo nuclear a um lançador.

Uol

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