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Candidato que divulgar fake news nas redes deve ter registro cassado, diz ministro

O vice-presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, citou decisões da corte que balizarão a postura da Justiça Eleitoral no julgamento de casos de fake news, como o entendimento de que todas as redes sociais são meios de comunicação e que um mau pode vir a ser considerado abuso de meio de comunicação, abuso de poder político e abuso de poder econômico. Segundo o ministro, o candidato que divulgar nas redes sociais fake news capazes de influenciar o eleitor terá o registro caçado para as eleições de 2022. A fala de Moraes foi feita durante evento do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento. Diplomatas de 78 países ouviam apresentações sobre eleições no Brasil e o sistema eletrônico de votação.

Quem também falou no evento foi o presidente do TSE, ministro Edson Fachin. Ele afirmou que a comunidade internacional precisa ficar alerta a acusações contra o sistema eleitoral brasileiro. “O enredo parece sempre o mesmo: buscar a conturbação, incutir a desconfiança entre os espíritos desavisados para minar a legitimidade dos eleitos e da própria vida democrática. Atacar o sistema eleitoral dessa maneira é atacar a própria democracia. Mas, aqui no Brasil, estamos confiantes, porque a maturidade e a estabilidade das instituições brasileiras não permitirá que esses barulhos perturbem a vida democrática”, disse.

Em discurso durante agenda em Jataí, em Goiás, o presidente Jair Bolsonaro (PL) também falou sobre eleições na última terça-feira, 31. “Mais do que isso, nós faremos pela nossa liberdade. Dizer a todos vocês que eleições limpas, democráticas e auditáveis são a garantia da nossa democracia”, comentou. Ele também voltou a fazer críticas aos ministros do TSE, mas sem citar nomes: “Poucas pessoas mandam muito no Brasil, mas nenhuma delas mandam em tudo em nosso Brasil”.

com Jovem Pan

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