Após mais um ensaio da cerimônia de posse do presidente Jair Bolsonaro (PSL), autoridades responsáveis pela segurança disseram haver indefinição quanto ao uso do carro aberto, o tradicional Rolls-Royce, ou carro fechado.
O GSI (Gabinete de Segurança Institucional), responsável pelo evento, informou considerar que há ameaças reais à segurança de Bolsonaro, mas que está pronto para enfrentá-las.
“A decisão do carro aberto ou fechado, que é uma coisa menor numa festa tão grande e bonita, será decidida pelo presidente da República”, disse o general Sergio Etchegoyen, atual chefe do GSI. Segundo ele, a definição virá no dia 1º, diante da vontade de Bolsonaro e das circunstâncias.
A tradição é que presidentes desfilem acenando para o público no trajeto desde a Catedral de Brasília até o Congresso Nacional, onde são formalmente empossados.
Mesmo no regime militar essa prática era mantida.
Questionado sobre se houve aumento da segurança para a cerimônia, em comparação com as passadas, Etchegoyen disse que “o correto é dizer que o presidente eleito sofreu um atentado contra a vida dele”, e por isso as autoridades precisam ter cautela.
“Nós não temos o direito de descartar nenhuma delas [as ameaças]. Nós estaremos preparados sempre para fazer frente a qualquer das ameaças. Todas as possíveis estão sendo prevenidas e serão neutralizadas”, declarou.
“Vai ser uma festa bonita, que vai mostrar como o Brasil se uniu para eleger esse presidente diferenciado”, disse a militar Sandra Moreti, 37, que tentava ver o ensaio com o marido e a filha de 1 ano e 7 meses. Todos vestiam camisetas amarelas.