O dia 11 de setembro de 2001 ficou marcado na memória de bilhões de pessoas ao redor do planeta. O ataque terrorista aos Estados Unidos não apenas chocou o mundo, mas deu origem às guerras do Afeganistão e do Iraque com a caça a Osama bin Laden (Al-Qaeda), provocou a crise econômica de 2007 afetando os mercados mundiais, transformou a segurança dos aeroportos e abalou a convivência entre o ocidente e o mundo islâmico com as ameaças terroristas.
A série de ataques suicidas contra os Estados Unidos foram coordenados pela organização fundamentalista islâmica al-Qaeda. Na manhã daquele dia, dezenove terroristas sequestraram quatro aviões comerciais de passageiros. Os sequestradores colidiram intencionalmente dois dos aviões contra as Torres Gêmeas do complexo empresarial do World Trade Center, na cidade de Nova Iorque, matando todos a bordo e muitas das pessoas que trabalhavam nos edifícios. Ambos os prédios desmoronaram duas horas após os impactos, destruindo edifícios vizinhos e causando vários outros danos.
O terceiro avião de passageiros colidiu contra o Pentágono, a sede do Departamento de Defesa dos Estados Unidos, no Condado de Arlington, Virgínia, nos arredores de Washington, D.C.. O quarto avião caiu em um campo aberto próximo de Shanksville, na Pensilvânia, depois de alguns de seus passageiros e tripulantes terem tentado retomar o controle da aeronave dos sequestradores, que a tinham reencaminhado na direção da capital norte-americana. Não houve sobreviventes em qualquer um dos voos.
Quase três mil pessoas morreram durante os ataques, incluindo os 227 civis e os 19 sequestradores a bordo dos aviões. A esmagadora maioria das vítimas eram civis, incluindo cidadãos de mais de 70 países. Além disso, há pelo menos um óbito secundário – uma pessoa foi descartada da contagem por um médico legista, pois teria sido morto por uma doença pulmonar devido à exposição à poeira do colapso do World Trade Center.
Imagem mostra segundo avião prestes a colidar contra uma das torres. Foto: Divulgação
Os quatro voos foram:
- Voo 11 da American Airlines: deixou o Aeroporto de Boston às 07h59min com rota para Los Angeles e uma tripulação de 11 membros e outros 76 passageiros, não incluindo os cinco sequestradores. Os terroristas colidiram o avião contra a Torre Norte do World Trade Center às 08h46min;
- Voo 175 da United Airlines: deixou o Aeroporto de Boston às 08h14min em rota para Los Angeles com uma tripulação de nove membros e 51 passageiros, sem incluir os cinco sequestradores. Os terroristas colidiram o avião contra a Torre Sul do World Trade Center às 09h03min;
- Voo 77 da American Airlines: deixou o Aeroporto Internacional Washington Dulles, na Virgínia, às 08h20min em rota para Los Angeles com uma tripulação de seis membros e outros 53 passageiros, não incluindo cinco sequestradores. Os terroristas colidiram o avião contra o Pentágono às 09h37min;
- Voo 93 da United Airlines: deixou o Aeroporto Internacional de Newark às 08:42 em rota para São Francisco, com uma tripulação de sete membros e outros 33 passageiros, não incluindo os quatro sequestradores. Depois que os passageiros se rebelaram, os terroristas derrubaram o avião no chão, perto de Shanksville, na Pensilvânia, às 10h03min.
Os Estados Unidos responderam aos ataques com o lançamento da Guerra ao Terror: o país invadiu o Afeganistão para derrubar o Taliban, que abrigou os terroristas da al-Qaeda. Os Estados Unidos também aprovaram o USA PATRIOT Act. Muitos outros países também reforçaram a sua legislação antiterrorismo e ampliaram os poderes de aplicação da lei.
Algumas bolsas de valores estadunidenses ficaram fechadas no resto da semana seguinte ao ataque e registraram enormes prejuízos ao reabrir, especialmente nas indústrias aérea e de seguro. O desaparecimento de bilhões de dólares em escritórios destruídos causaram sérios danos à economia de Lower Manhattan, em Nova Iorque.
Os danos no Pentágono foram reparados em um ano, e o Memorial do Pentágono foi construído ao lado do prédio. O processo de reconstrução foi iniciado no local do World Trade Center. Em 2006, uma nova torre de escritórios foi concluída no local, o World Trade Center 7.
A torre One World Trade Center, construída no local, é um dos arranha-céus mais altos da América do Norte, com 541 metros de altura. Mais três edifícios estão previstos para serem construídos no local das antigas Torres Gêmeas, além de um memorial às vítimas dos ataques já concluído. O Memorial Nacional do Voo 93 começou a ser construído em 8 de novembro de 2009 e a primeira fase de construção foi concluída no 10º aniversário dos atentados de 11 de setembro, em 2011.
Em reportagem especial, o jornalista Wagner Cantori analisa os impactos do maior atentado terrorista da história e entrevista Rubens Antonio Barbosa, embaixador do Brasil em Washington na época do atentado (1999-2004); o cientista político, especialista em guerras e professor de Relações Internacionais (ESPM) Heni Ozi Cukier; o mestre em Direito e Economia e professor de Direito Internacional e Relações Internacionais (FAAP) Marcus Vinícius de Freitas; e o Sheik Jihad Hassan Hammadeh, presidente do Conselho de Ética da União Nacional das Entidades Islâmicas (UNI).
Memorial
Memorial de 11 de setembro é uma homenagem as vítimas do atentado às torres gêmeas. Ele fica no marco zero, no local original das torres foi construído através de doações de pessoas e instituições que queriam homenagear os mortos no atentado terrorista de 11 de setembro.
O museu do memorial ainda está em construção e terá fotos do WTC antes e depois do atentado, objetos encontrados nos escombros, e relatos diversos. Mesmo assim, a vista das piscinas norte e sul já é imperdível. Ao redor das piscinas estão os nomes de todas as pessoas que morreram nos atendados de 1993 e 2001 no WTC e em 2001 no Pentágono.
Junto ao memorial está o One World Trade Center, o observatório mais alto de Nova York, e na minha opinião a melhor vista de Nova York.
A experiência começa na subida, o elevador mostra uma espécie de Time Lapse que detalha a transformação da cidade de Nova York ao longo das últimas décadas.
Confira livros que falam sobre o atentado:
1 – Homem em Queda, de Don DeLillo: Homem em queda nos mostra o ataque fundamentalista a Nova York como uma monstruosa metáfora da nossa civilização. Um romance inquietante, catártico, sobre como o evento reconfigurou a vida das pessoas, sua memória e sua percepção do mundo.
2 – O Fundamentalista Relutante, de Mohsin Hamid: Changez, um paquistanês que vivera por muitos anos nos Estados Unidos, encontra-se com um norte-americano num café em Lahore. Aos poucos, ele narra sua história a esse enigmático visitante. Depois de estudar em Princeton, onde fora o primeiro colocado de sua turma, Changez tinha a vida praticamente ganha – trabalhava numa empresa de elite em Nova York e havia conhecido a garota de seus sonhos. Naquele momento, sentia-se cada vez mais integrado ao estilo de vida norte-americano. Mas tudo muda quando ele vê, pela televisão, as Torres Gêmeas desmoronando.
3 – Cidade Pequena, de Lawrence Block: O autor policial, criador de personagens inesquecíveis como Matt Scudder, faz de Cidade Pequena um ousado painel sobre Nova York pós-11/09. Entre seus vários personagens, há o sujeito que, após perder a família nos atentados, entrega-se a uma espécie de vingança contra a própria cidade, assassinando seus concidadãos. (Companhia das Letras; tradução de Anna Viana)
4 – Os Filhos do Imperador, de Claire Messud: É um thriller de alta voltagem erótica ambientado na Nova York atual. Lawrence Block descreve a investigação dos crimes cometidos por um misterioso serial killer. A primeira vítima é a corretora Marilyn Fairchild, estrangulada na própria cama.
5 – O Último Grito, de Thomas Pynchon: Meses antes do ataque terrorista contra as Torres Gêmeas, a simpática Maxine, uma especialista em fraudes fiscais, é contratada por um documentarista para investigar as movimentações suspeitas de uma start-up. A trilha do dinheiro desviado parece levar a Gabriel Ice, misterioso investidor que anda interessado em comprar o código-fonte do DeepArcher, um novo videogame que transforma a deep web numa realidade virtual habitável.
Confira a lista trazida pela GaúchaZH com 11 filmes sobre o desastre:
9/11 (2002)
Momento em que o avião da American Airlines se choca contra a Torre Norte. Reprodução / CSB
Batizado da forma como os americanos usam as datas (o mês vem antes do dia), o documentário dos irmãos franceses Jules e Gedeon Naudet é um registro do inferno em que se transformou Manhattan após o choque dos dois aviões contra as torres do World Trade Center. Naquele dia, os Naudet acompanhavam a rotina de um novato em um quartel dos bombeiros a apenas sete quadras das Torres Gêmeas. Jules foi quem filmou o choque do primeiro avião contra um dos prédios.
É a única imagem conhecida desse ataque. Depois, os dois ingressaram com os bombeiros nos edifícios em chamas e acompanharam o desesperado trabalho de resgate às vítimas, o que resultou em imagens raras, mas sem mostrar cadáveres nos escombros ou as pessoas que se atiravam do WTC – a dupla francesa evitou gravar essas cenas em 9/11, que tem apresentação do ator Robert de Niro.
A Última Noite (2002)
Edward Norton. Universal / Divulgação
Adaptação do nova-iorquino Spike Lee para um romance de David Benioff anterior ao 11 de Setembro, é o primeiro filme a mostrar o Ground Zero. Na abertura, aparecem os holofotes que simulavam o WTC, com um lamento islâmico na trilha sonora. A Última Noite foca as derradeiras 24 horas de liberdade de um traficante de drogas (Edward Norton) condenado a sete anos de prisão.
Ele personifica a perda da ilusão da invulnerabilidade, o medo pelo futuro de Nova York e o desejo de ficar perto de quem ama: seu pai (Brian Cox), sua namorada (Rosario Dawson) e seus amigos (Barry Pepper e Phillip Seymour Hoffman). Disponível no Google Play e no YouTube Play.
11 de Setembro (2002)
Ernest Borgnine no curta de Sean Penn. Filmes do Estação / Divulgação
Antologia de curtas-metragens na qual 11 cineastas de 11 países apresentam sua visão dos atentados em 11 minutos, 9 segundos e um fotograma (referência à data 11/09/01). Entre os diretores de 11 de Setembro (lançado em DVD no Brasil), estão a iraniana Samira Makhmalbaf, a indiana Mira Nair, o israelense Amos Gitai e o egípcio Youssef Chahine. Há filmes que se passam no trágico dia – o de Claude Lelouch narra uma comovente e original história de amor entre uma surda e um guia de turismo em Nova York.
Shohei Imamura foi abstrato: ambientou seu filme na Segunda Guerra, para ligar o fanatismo dos militares japoneses (os inventores dos camicases) ao extremismo islâmico – “Não existe guerra santa”, estampa no contundente epílogo. Na mesma linha, o inglês Ken Loach não poupa os EUA. De Londres, um chileno escreve uma carta às “queridas mães, pais e entes queridos daqueles que morreram em Nova York” e relembra (com filmes de época) que seus entes queridos também foram assassinados numa terça, 11 de setembro: em 1973, no golpe militar patrocinado pela CIA que derrubou o presidente socialista Salvador Allende.
O mexicano Alejandro González-Iñárritu fez um filme perturbador. Com a tela preta, intercala uma oração muçulmana, noticiários de rádio, testemunhos, sirenes, exclamações de espanto e recados em secretárias eletrônicas deixados pelas vítimas. Em imagens-relâmpago, aparecem pessoas se atirando do World Trade Center.
O filme do americano Sean Penn é o mais pungente. Ernest Borgnine encarna um viúvo nova-iorquino em um apartamento sob a sombra das torres gêmeas, que impede o desabrochar das flores da mulher amada, com quem ainda conversa através dos vestidos que deita sobre a cama. Choramos juntos no fim.
Fahrenheit 11 de Setembro (2004)
Michael Moore em detalhe do cartaz de seu documentário. Europa Filmes / Divulgação
Michael Moore lançou a pedra fundamental deste documentário no dia em que recebeu o Oscar da categoria por Tiros em Columbine, em março de 2003. No discurso de agradecimento, atacou o presidente George W. Bush, que três dias antes havia determinado a invasão do Iraque: “Nós, documentaristas, não gostamos de ficção. Somos contra eleições fictícias que levam à presidência um homem que faz guerra com razões fictícias”.
Em Fahrenheit 11 de Setembro, que recebeu a Palma de Ouro no Festival de Cannes, o diretor traça as relações perigosas entre os negócios da família Bush e milionários sauditas como Bin Laden. Há revelações embasbacantes, provocações capciosas e manipulações – tanto da imagem quanto da emoção, ora com altíssimo espírito cômico, ora com sentimentalismo rasteiro.
O filme, que foi lançado em DVD no Brasil, tem o nome tirado de um clássico da literatura de ficção científica, Fahrenheit 451, de Ray Bradbury – num futuro totalitário, os livros são proibidos e queimados. Moore acredita que o governo americano, com a conivência da imprensa, também estava “incendiando” o conhecimento, omitindo ou alterando informações. Por exemplo: em 6 de agosto de 2001, Bush recebeu um relatório da CIA que alertava sobre um iminente ataque terrorista por Osama bin Laden. Ninguém deu pelota, e 36 dias depois o World Trade Center, em Nova York, e o Pentágono, em Washington, foram atingidos.
People – Histórias de Nova York (2005)
Maggie Gyllenhaal. Divulgação / Conquistador Worldwide Media
O filme coral do diretor Danny Leiner (outrora acostumado a comédias juvenis como Cara, Cadê meu Carro?) se passa em 2002, às vésperas do primeiro ano desde o ataque terrorista. Drama com traços de comédia amarga, People observa o cotidiano de um punhado de nova-iorquinos.
Um belo casal de 30 e tantos anos (Judy Greer e Tom McCarthy) lida com o problemático filho, obeso e antissocial; uma ambiciosa e competitiva confeiteira (Maggie Gyllenhaal) aposta tudo em uma concorrência contra a “rainha dos bolos” (Edie Falco); uma velha senhora (Olympia Dukakis) cola recortes de paisagens turísticas em cadernos como escape da rotina ao lado do marido indiferente; dois imigrantes indianos (Naseeruddin Shah e Sharat Saxena), vizinhos e colegas apesar das personalidades antagônicas, trabalham como seguranças de políticos estrangeiros; um psicólogo excêntrico (Tony Shalhoub) atende um pacato contador (Jim Gaffigan) que sobreviveu ao ataque às Torres Gêmeas.
Voo United 93 (2006)
O ddiretor Paul Greengrass escalou atores desconhecidos para seu docudrama. Universal / Divulgação
No dia em que a Terra parou, eles não ficaram inertes. Enquanto todos assistiam em choque à destruição do World Trade Center, enquanto as autoridades americanas oscilavam entre a indecisão e a confusão, os passageiros do voo 93 da United Airlines viraram, como bem definiu o diretor inglês Paul Greengrass, “os primeiros habitantes do mundo pós-11 de Setembro”. Confrontadas com seu terrível destino (o alvo, especula-se, era o Congresso dos EUA), 40 pessoas comuns enfrentaram os sequestradores da Al-Qaeda no céu da Pensilvânia.
Como fizera em Domingo Sangrento (2002), sobre o massacre de manifestantes católicos por soldados ingleses na Irlanda do Norte, em 1972, o cineasta adotou o gênero do docudrama em Voo United 93 – que disputou os Oscar de direção e edição. A câmera digital está sempre na mão, e os atores eram desconhecidos.
A reconstituição é realista – incluindo pilotos e comissárias de bordo no papel de tripulantes, e controladores de tráfego aéreo e militares repetindo em cena seu trabalho no 11 de Setembro – e bastante impactante. Em cartaz no Google Play e no YouTube Play e disponível em DVD.
As Torres Gêmeas (2006)
Nicolas Cage e Michael Peña (D). Paramount / Divulgação
O drama de Oliver Stone se baseia em uma história verídica, a dos policiais portuários John McLoughlin e Will Jimeno (interpretados por Nicolas Cage, em desempenho correto, e Michael Peña, com improváveis traços cômicos), que ficaram soterrados sob as carcaças do WTC. Suas esposas são vividas por Maria Bello e Maggie Gyllenhaal. Diretor com gosto por teorias conspiratórias (vide JFK) e crítico habitual da política externa americana (como em Platoon e Nascido a 4 de Julho), Stone evita o debate e a investigação em As Torres Gêmeas. Prefere a carga emotiva. Mas exagera no tom patriótico e dá contornos de Guerra Santa ao fazer um fuzileiro naval (Michael Shannon) surgir como Jesus Cristo no delírio de Jimeno, por exemplo. Disponível no Google Play e no YouTube Play.
Loose Change (2007)
Documentário fez sucesso na internet. Loose Change / Divulgação
Sem sair de casa, Dylan Avery, um norte-americano de, então, 22 anos, realizou este documentário fazendo uma colagem de imagens das emissoras de TV defendendo que o próprio governo americano era o autor dos atentados. Inédito nos cinemas, Loose Change se tornou sucesso na internet. Pode ser visto no site oficial: loosechange911.com.
Reine Sobre Mim (2007)
Don Cheadle e Adam Sandler. Columbia / Divulgação
No filme dirigido por Mike Binder (de A Outra Face da Raiva), Adam Sandler interpreta Charlie Fineman, homem que vive deprimido e solitário após perder a família no ataque a Nova York. Um dia, ele reencontra um antigo colega de faculdade (Don Cheadle), por sua vez sobrecarregado pelas responsabilidades domésticas e profissionais.
Para os dois, a retomada da amizade e a lembrança dos bons momentos do passado será um estímulo para dar um novo sentido a suas vidas. Reine Sobre Mim está em cartaz no Google Play e no YouTube Play.
Tão Forte e Tão Perto (2011)
Tom Hanks e Thomas Horn. Warner / Divulgação
Versão do romance Extremamente Alto e Incrivelmente Perto, do escritor americano Jonathan Safran Foer, o filme do diretor inglês Stephen Daldry (de Billy Elliot e O Leitor) conta a história de um garoto que busca encontrar uma mensagem em uma chave encontrada nos pertences do pai – papel de Tom Hanks –, morto na tragédia do WTC. Tão Forte e Tão Perto concorreu aos Oscar de melhor filme e ator coadjuvante (Max von Sydow) e também traz no elenco Sandra Bullock (a mãe viúva), Viola Davis e Jeffrey Wright. Em cartaz no Looke e no VivoPlay.
A Hora Mais Escura (2012)
Jessica Chastain. Foto: Imagem filmes / divulgação
Primeira – e única – mulher a ganhar o Oscar de direção (por Guerra ao Terror, de 2010), Kathryn Bigelow permaneceu em território conflagrado para resumir, em duas horas e meia, os 10 anos da caçada que culminou na execução do terrorista Osama bin Laden por uma tropa de elite da marinha americana, em maio de 2011.
Repetindo a parceria com o roteirista Mark Boal, a cineasta reflete em A Hora Mais Escura (que concorreu ao Oscar de melhor filme) dois momentos distintos da política americana. Grosso modo, espelha a força bruta da era George W. Bush na estratégica gestão Barack Obama. No começo, na Arábia Saudita, o agente Dan (Jason Clarke) tortura um prisioneiro que, acredita, tem pistas sobre o paradeiro do líder da Al-Qaeda. Mais adiante, entra em campo a analista da CIA Maya (Jessica Chastain, indicada à estatueta de melhor atriz), que aposta na tecnologia, no cruzamento de dados e na intuição. Disponível no Globoplay.
Veja mais imagens do atentado terrorista de 11 de setembro:
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